O doido e a morte
22 pages
Português

O doido e a morte

-

Le téléchargement nécessite un accès à la bibliothèque YouScribe
Tout savoir sur nos offres
22 pages
Português
Le téléchargement nécessite un accès à la bibliothèque YouScribe
Tout savoir sur nos offres

Description

The Project Gutenberg EBook of O Doido e a Morte, by Teixeira de PascoaisThis eBook is for the use of anyone anywhere at no cost and with almost no restrictions whatsoever. You may copy it,give it away or re-use it under the terms of the Project Gutenberg License included with this eBook or online atwww.gutenberg.orgTitle: O Doido e a MorteAuthor: Teixeira de PascoaisRelease Date: January 15, 2008 [EBook #24291]Language: Portuguese*** START OF THIS PROJECT GUTENBERG EBOOK O DOIDO E A MORTE ***Produced by Vasco SalgadoTEIXEIRA DE PASCOAES+O DOIDO++E A MORTE+Edição daRenascença PortuguesaPôrto—1913+O DOIDO++E A MORTE+OBRAS DO AUTORSempre—1897 Terra Prohibida—1899 Sempre (2.^a edição)—1902 Jesus e Pan—1903 Para a Luz—1904 VidaEtherea—1906 As Sombras—1907 Senhora da Noite—1908 Marános—1911 Regresso ao Paraiso—1912 OEspírito Lusitano ou o Saudosismo—1912TEIXEIRA DE PASCOAES+O DOIDO E A MORTE+Edição da Renascença Portuguesa Pôrto—1913Impresso em Fevereiro de 1913 na Tipografia Costa Carregal, trav. Passos Manuel, 27—Pôrto.A Philéas LebesgueEra uma fria noite de Natal.Já no zenith a lua derramavaA sua palidez misteriosa,Transfigurando as cousas que se mostramNa sombra, com seus gestos de PhantasmaE atitudes de estranha Aparição…Nos solitarios longes montanhososA nevoa e o luar, chimericos, deliamA moribunda face da Paisagem…E esta, por um milagre e encantamento,Se espiritualisava, convertendo-seEm Figuras de sonho, aéreos Corpos…E eram ...

Informations

Publié par
Publié le 08 décembre 2010
Nombre de lectures 74
Langue Português

Extrait

The Project Gutenberg EBook of O Doido e a Morte, by Teixeira de Pascoais This eBook is for the use of anyone anywhere at no cost and with almost no restrictions whatsoever. You may copy it, give it away or re-use it under the terms of the Project Gutenberg License included with this eBook or online at www.gutenberg.org
Title: O Doido e a Morte Author: Teixeira de Pascoais Release Date: January 15, 2008 [EBook #24291] Language: Portuguese
** START OF THIS PROJECT GUTENBERG EBOOK O DOIDO E A MORTE *** *
Produced by Vasco Salgado
TEIXEIRA DE PASCOAES
+O DOIDO+
+EA MORTE+
Edição da Renascença Portuguesa Pôrto—1913
+O DOIDO+
+EA MORTE+
OBRAS DO AUTOR
Sempre —1897 Terra Prohibida —1899 Sempre (2.^a edição)—1902 Jesus e Pan —1903 Para a Luz —1904 Vida Etherea —1906 As Sombras —1907 Senhora da Noite —1908 Marános —1911 Regresso ao Paraiso —1912 O Espírito Lusitano ou o Saudosismo —1912
9131troôPrE afriauma te d noi.lataN eez on áJ l athniraer duad sotseg sues mo ca,brom sNaamtrarhne ts seduted atismaEantae PhasoiarT,im zretspaa delivamasuA  eesm souoas suqndo as cnsfiguraburimoA cefaa ndsociremimailed , porsta,mila um aPsid  aEe gameitolioarlos esngpA açiraNoãs sovoa e o luar, chm noathnsoso Aenad F easfierdes A,od saserpsnati, aéreosde sonho Eremap C roopsenrtveon ca,avis sarugiF mEes-odamencante engre utlaipir eseotS, e sn soutcosonria vannds,tereE  mrfaie f ni araripiavaAs arvor'vel maicmugla raemrgVia gera aArefaedS uq,eni sseu  no Parevôo,ts.euVtlirost irn'um sorr abria O,adaul pse ahlepes asdrac fdae  Eantn;eadems rumiams geeiropinh sO.salertse sado lhri b ovacatonava: era o Senhs OiSelcnoir ie camo omphEsgeincsup,oluo e vahl mudos e creosNoess ai-mbnlumoanen pdes guErosedorgen soocápo ,savalgava Morte cfnsusoA,oi s eocpeesractpas s taort A.etl a ograter e baam-sOuviavol uaC oessed logêo e qua orons Earud arret anapsigame , e oesorDa noite e da sad tse aleres sReu oPina arémalogc l noohe maniendi estr umaPoahnip errbmos seuinqrasbnt,EdoçanE,etlov aietroMnitu dcan'a a umS,geruna eosbmaro, só fedo na mãF A,sosso ed atilaa uj cem, ceoueSe neetl suimanuar o lhavaspelre tasspvasa a.Eleuqur e odiocês, difundindo-seN aemercnroail vio  dezidenO u,ceavarbmosrgal ed  e mimasE fêdosva agirua f  oradivlov , arap sosEhools osadovnc  eS    nuodsuf                 dentro,
TEIXEIRA DE PASCOAES
+O DOIDO E A MORTE+
A Philéas Lebesgue
Edição da Renascença Portuguesa  
Impresso em Fevereiro de 1913 na Tipografia Costa Carregal, trav. Passos Manuel, 27—Pôrto.
o Eêd M ao, rvôotemmas,ntas Phao de
E a Morte cavalgava a largo trote, Por um ermo caminho esbranquiçado, No arrepio da Noite e do Misterio…
O vento fino e frio maguava As arvores, fazendo fluctuar A tunica da Morte que envolvia Seu corpo de esqueleto e as largas ancas Do seu Cavalo, cuja sombra inquieta E nervosa manchava a estrada clara.
N'esta altitude o Vento, embrandecendo, Era uma sombra alada… E a lua, a prumo, Fulgia sobre a Morte que alongava Os olhos pelo túrbido horisonte Mais delido no céu e mais longinquo, D'uma materia feita de chimera…
Os passaros nocturnos, celebrando A Noite nos seus cantos agoireiros, Esvoaçavam de encontro áquelas orbitas Vasias, descarnadas: dois buracos Apagados de luz, sêcos de lagrimas, Sobre um aberto riso empedernido.
E atravessava agora um indeciso Planalto, em formas vagas, emergindo Da cerração nocturna dos pinhaes.
As arvores fugiram… Simplesmente Um rasteirinho tôjo agreste e bravo Vestia de humildade aquela terra. Nas suas hastes hirtas e espinhosas, Aqui, além, por toda a parte, emfim, Gôtas de orvalho, vivas, acordavam… E em seus liquidos seios de esplendor, Presentia-se a lua encarcerada Mostrando a face animica e divina.
E outras Bruxas, em bandos luarentos, Passavam, no ar, dançando em turbilhão Com alados Demonios coruscantes…
De vez em quando, ouvia-se um confuso, Surdo rolar de rochas que desciam Dos outeiros ás margens dos regatos; Iam matar a sêde secular Que lhes ficou dos tempos em que fôram Raios de estrela florescendo a Lua.
E vinham na asa múrmura da aragem Bater de palmas, risos de cristal, Rasgando agudas fendas no Silencio. Eram Bruxas malditas, pobres Ninfas, Amantes do Demonio em vez de Pan; Amam a noite triste e os êrmos sitios… Trocaram seu antigo amor divino Pela ironia escura e demoniaca; E as florestas sagradas e o sol claro Pelos bócos profundos, pela noite, Pelos silvaes espêssos e aguas êrmas Que a sombra torna lividas e mortas, E onde as cousas nocturnas se reflectem Desmaterialisadas, redusidas Ao seu simples e animico esqueleto…
ima sur vem Ias,nevun sa ,serovras aas, rell est,ssAêcogm ro esoeltcdi.agamer fed sort e,avedno amEroç p
 ad e sueD ed latresnc arambSof ir rmel auavo ensaCondade,Piedf sodiulsiro avas,marmMa lasriagsad  aoNsAF girus vagosos Longeamindo crea armoe m onar Eosnaacbra rrtea e brso argen ,levomIuo se tornra mortaus aosbmtl.o E a pdonala mnoo eiacat odnvatnsE,ad  einacnm ouootondê esca tura,NN ad anoeuq etioicidat fazAma oDluotc ihemiroce o humanoAnte o vvorp,osi mu tluv.Shogiur, raimd',avruc me ,ai ecrihoe uDcéo el p E aet M roraa  Fou suanaDalámirepsavatotneed ,m iaottralmMuv orCaeutarti,ea  so PensamsDo nossCao sDeaha-Plovae amsatnom euq mito,Suborte a Mrfoes for de usaaraPiaecan marchdot  a asiaPmegasonte a horisont;ee a s aut núcievtrase m ue aseM?séq saQ ?s meueste dote?""Eu radM rois m airusel r adoanitag ,adari ,ale E.aem é "Qutou: grieu,l ercoFcuneetuh oedemodic saDe  dntse oiris ras suq eummrrumalagrimas das cousoG"ir v sá ,otpieso idue qtoriar s sohsaEomtr, deezes, na rirm raomeru  mrfoi que ela.E antesqa ,eleulaf essáoulto  nul VSotolu,oupcsc er eedaveide csto O rôBraul o edno ,arreob smoco, iaat de vale em vale ,edfszares-,eiCa nz sde, om cnaazni ad tsiDicnaombrar suma io, adE;irashc,oo E murest e, doannh-uiteper,iof E,a grava nso doidooimIgane oiselcn "e:isPoa  ditNo euQir oc é otre, ao queertoÉ ct auema aj-rb ie emaalm têe qus ""?airporp adiv r si oalpmjenaetQue teu vulto nod rineseedac"!aii Foluá doz eu mq eubmareresé P "E ançazona Amac onrutcotsiuqnorue stuEsoe r moera b s,oãhson tum ilrbsaasoEndar sepprsi ,iFugos, PerfvelaVultr uem o euq sotnves Omenom ses irotseipie ssivi invosDerinhorbosori d éale riegq ods eu ,uo uemcos segrêdosDoisEucor,sd menoailm Aasa ree , asol E;oçôdroca ogte,  noilvorem a etaaaV sadarév,sasa saer oãn E msaesgr laos aitarerap ve aonLigo comsagema imrev edadDaric sasaou vs,a ivagimmet arsnecdnneet,euoruEq dn.oneetnão as lavrs pa saM""?ut sé meQu. ter-ceheon cacm  eivos.uN nuei quem eu não sb ,e eta lamcsanlh o, ar n.Osoosem rfez nos iso rb,as mos  eE ale ntfoa rastnisibal suem sÉ"soio meu riso te ved  oem uiros" E"asSã"eso racu etsa edrappicne
  • Univers Univers
  • Ebooks Ebooks
  • Livres audio Livres audio
  • Presse Presse
  • Podcasts Podcasts
  • BD BD
  • Documents Documents