Rapport d information fait au nom de la Commission des finances, du contrôle budgétaire et des comptes économiques de la Nation sur l informatisation de l Etat
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Description

Le rapport présente l'informatisation de l'Etat comme un outil de maîtrise des dépenses publiques et regrette qu'elle soit trop souvent considérée comme une matière technique, complexe et obscure qui serait à laisser entre les mains de spécialistes. Il souhaite que l'investissement dans l'informatisation de l'Etat soit plus important et mieux fait et qu'il y ait une évaluation du retour sur investissement. Il demande une meilleure maîtrise du processus d'informatisation ainsi qu'une évaluation critique de la gestion par les personnels informatiques de l'Etat. L'informatisation étant au service de la réforme de l'Etat, il estime nécessaire de poursuivre l'amélioration du service aux usagers, d'optimiser le recours aux moyens informatiques et d'accompagner la modernisation des métiers de l'administration. 30 propositions étayent les conclusions de ce rapport.

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Publié par
Publié le 01 juillet 2004
Nombre de lectures 7
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Langue Français

Extrait

   
N° 422 
S É N A T
SESSION ORDINAIRE DE 2003-2004
Annexe au procès-verbal de la séance du 21 juillet 2004
R A P P O R T D ' I N F O R M A T I O N
 
FAIT
 
 
au nom de la commission des Finances, du contrôle budgétaire et des comptes économiques de la Nation(1) sur l’iiosaattrmnfoin de l’État,   
 
 
 
 
Par M. Jean ARTHUIS, Sénateur.
( 1 ) C e t t e c o m m i s s i o n e s t c o m p o s é e d e : r t h u i s , A e a n JM .p r é s i d e n t ; M M . J a c q u e s O u d i n , G é r a r d M i q u e l , C l a u d e B e l o t , R o l a n d d u L u a r t , M me M a r i e - C l a u d e B e a u d e a u , M . A y me r i d e M o n t e s q u i o u ,v i c e - p r é s i d e n t s a s s i o n , M M a r c G a i l l a r d , Y a n n M M . ; M i c h e l S e r g e n t , F r a n ç o i s T r u c y ,s e c r é t a i r e s a r i n i , . P h i l i p p e M ; M é n é r a lr a p p o r t e u r g ; M M . P h i l i p p e A d n o t , B e r n a r d A n g e l s , B e r t r a n d A u b a n , D e n i s B a d r é , J a c q u e s B a u d o t , R o g e r B e s s e , M a u r i c e B l i n , J o ë l B o u r d i n , G é r a r d B r a u n , A u g u s t e C a z a l e t , M i c h e l C h a r a s s e , J a c q u e s C h a u mo n t , J e a n C l o u e t , Y v o n C o l l i n , J e a n - P i e r r e D e me r l i a t , E r i c D o l i g é , T h i e r r y F o u c a u d , Y v e s F r é v i l l e , P a u l G i r o d , A d r i e n G o u t e y r o n , H u b e r t H a e n e l , C l a u d e H a u t , R o g e r K a r o u t c h i , J e a n - P h i l i p p e L a c h e n a u d , C l a u d e L i s e , P a u l L o r i d a n t , F r a n ç o i s M a r c , M i c h e l M e r c i e r , M i c h e l M o r e i g n e , J o s e p h O s t e r ma n n , R e n é T r é g o u ë t .
 
 
 
A d m i n i s t r a t i o n .
 
 
 
2 - -
 
 
 
S O M M A I R
E
 
Les propositions de la commission..............................................
 
INTRODUCTION....... ................................................................
chapitre premier - l’informatique de l’état : investir plus et mieux.... .......................................................................................
I. une dépense informatique à conforter........ ....................................................
A. UN NIVEAU D’INVESTISSEMENT ENCORE LIMITÉ....................................................
1 . L ’ i n v e s t i s s e m e n t i n f o r m a t i q u e d e l ’ E t a t : 0 , 9 % d u b u d g e t g é n é r a l. . . . . . .. . . . . . . . . 2 . U n e d é p e n s e m a l c e r n é e. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 . L e s d i f f i c u l t é s e n g e n d r é e s p a r l e p o i d s d e l a r é g u l a t i o n b u d g é t a i r e. . . . . . . . . . . . . . . .
B. UN INVESTISSEMENT CONCENTRÉ SUR CERTAINS MINISTÈRES...........................
1 . U n e d é p e n s e c o n c e n t r é e. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 . U n e f f o r t d ’ i n v e s t i s s e m e n t r é e l t r è s v a r i a b l e s e l o n l e s m i n i s t è r e s. . . . . . . .. . . . . . . . . . .
C. LA NÉCESSITÉ D’AUGMENTER LA DÉPENSE INFORMATIQUE................................
1 . D e s i n d i c a t e u r s p l a i d a n t p o u r u n r e n f o r c e m e n t d e l ’ i n v e s t i s s e m e n t i n f o r m a t i q u e. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 . L e r e l è v e m e n t s o u h a i t a b l e d u n i v e a u d e l a d é p e n s e i n f o r m a t i q u e à 1 % d u b u d g e t g é n é r a l. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 . U n p r o g r a m m e A D E L E à c o n f o r t e r. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
II. un effort à approfondir par comparaison avec des organisations comparables.................................... ......................................................................
A. UNE PLACE SATISFAISANTE PAR RAPPORT AUX ÉTATS ÉTRANGERS ..................
1 . U n b o n c l a s s e m e n t d e l a F r a n c e l i é à u n e f o r t e p é n é t r a t i o n d e l ’ a d m i n i s t r a t i o n é l e c t r o n i q u e p a r m i l e s u t i l i s a t e u r s d ’ I n t e r n e t. . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 . L a p r o g r e s s i o n r e l a t i v e d e l a F r a n c e p a r r a p p o r t a u x a u t r e s p a y s i n d u s t r i a l i s é s. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
B. LA MOINDRE AVANCE DES AUTRES ADMINISTRATIONS PUBLIQUES FRANÇAISES................................................................................................................ 
1 . U n e i n f o r m a t i s a t i o n p l u s l i m i t é e e t p l u s r é c e n t e d e s a u t r e s a d m i n i s t r a t i o n s p u b l i q u e s f r a n ç a i s e s. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 . U n e p r i o r i t é : m u t u a l i s e r l e s g a i n s i s s u s d e l ’ i n f o r m a t i s a t i o n e n t r e l ’ E t a t e t l e s c o l l e c t i v i t é s t e r r i t o r i a l e s. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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26 
26 
2 6 2 8 
29 
2 9 3 1 
- 3 -
C. LE RÔLE PRÉCURSEUR DES GRANDES ENTREPRISES ..............................................
 
1 . L e s e c t e u r p r i v é r e p r é s e n t e 8 5 % d e s d é p e n s e s i n f o r m a t i q u e s. . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . 2 . L a p a r t p r é p o n d é r a n t e d e s g r a n d e s e n t r e p r i s e s. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
III. la nécessaire fin d’Un tabou : l’Évaluation du retour sur investissement .......................................................................................................
A. DES GAINS DE PRODUCTIVITÉ POTENTIELLEMENT ÉLEVÉS .................................
1 . L e s o p p o r t u n i t é s d e r é d u c t i o n d e s c o û t s. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 . D e s n o u v e l l e s t â c h e s à m o y e n s i n c h a n g é s. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 . D e s é c o n o m i e s a t t e n d u e s t r è s é l e v é e s. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
B. UNE ÉVALUATION DU RETOUR SUR INVESTISSEMENT AUJOURD’HUI PEU SATISFAISANTE ..........................................................................................................
1 . U n e e x i g e n c e p r é s e n t e d a n s l e s c i r c u l a i r e s d e p r é p a r a t i o n b u d g é t a i r e. . . . . . . . . . . . 2 . U n e m é c o n n a i s s a n c e p r é o c c u p a n t e p a r l e s a d m i n i s t r a t i o n s d e l e u r s g a i n s d e p r o d u c t i v i t é é v e n t u e l s. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
C. LES PERSPECTIVES OFFERTES PAR LA LOLF ...........................................................
1 . U n r e n f o r c e m e n t b i e n v e n u d e l a m a î t r i s e d ’ o u v r a g e. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 . L a d é f i n i t i o n d ’ i n d i c a t e u r s d e p e r f o r m a n c e l i é s à l ’ i n f o r m a t i s a t i o n d e l ’ E t a t. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CHAPITRE II - favoriser une meilleure maÎtrise du processus d’informatisation...................................... ..................
I. la coordination est-elle réellement souhaitée ?............................................. ..
A. DES STRUCTURES ADMINISTRATIVES MULTIPLES EN VOIE DE RATIONALISATION ....................................................................................................
1 . L e r e g r o u p e m e n t d e s s t r u c t u r e s i n t e r m i n i s t é r i e l l e s. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . a ) L a n o u v e l l e a r c h i t e c t u r e d e c o o r d i n a t i o n i n t e r m i n i s t é r i e l l e d e s p o l i t i q u e s d ’ i n f o r m a t i s a t i o n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . b ) L e r ô l e d e l ’ A D A E p o u r c o o r d o n n e r e t i m p u l s e r l a m o d e r n i s a t i o n d e l ’ a d m i n i s t r a t i o n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . c ) D e s m o y e n s r e n f o r c é s e t l a p o s s i b i l i t é d e s o l l i c i t e r l e c o n c o u r s d a u t r e s a d m i n i s t r a t i o n s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 . D e s c i r c u i t s d e d é c i s i o n e n c o r e e s s e n t i e l l e m e n t m i n i s t é r i e l s. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . .
B. LE BESOIN DE COORDINATION DES PROJETS ........................................................... 1 . L a c o o r d i n a t i o n i n t e r m i n i s t é r i e l l e o u « c o m m e n t f a i r e t o m b e r l e s b a s t i l l e s ». . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 . U n e c o o r d i n a t i o n à o p é r e r é g a l e m e n t e n t r e l e s d i r e c t i o n s d ’ u n m ê m e m i n i s t è r e. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
C. UN CHAMP DE COORDINATION À DÉFINIR ................................................................
1 . L a c o o r d i n a t i o n a c c r u e d e s p r o j e t s. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 . L e d é v e l o p p e m e n t d e p l a t e s - f o r m e s i n t e r m i n i s t é r i e l l e s a u v u d e s b e s o i n s d e s a d m i n i s t r a t i o n s e t d e s u s a g e r s. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
II. Y a-t-il un pilote dans l’avion ?.................................................................... ..
A. UN PILOTAGE ADMINISTRATIF ?.................................................................................
32 
3 2 3 3 
34 
34 
3 4 3 5 3 5 
36 
3 6 
3 7 
39 
4 0 
4 1
43
43 
43 
4 3 
4 3 
4 5 
4 7 4 8 
52 5 2 
5 3 
55 
5 5 
5 7 
58 
58 
- 4 -
1 . L a q u e s t i o n d u n i v e a u d e d i r e c t i o n e t d ’ i m p u l s i o n. . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2 . M i e u x c i b l e r l e s « v é r i t a b l e s » g r a n d s p r o j e t s p o u r é v i t e r l e s « g a d g e t s ». . . . . . .
B. OU UN PILOTAGE POLITIQUE ?....................................................................................
1 . L ’ i l l u s i o n t e c h n o l o g i q u e o u l a d i m e n s i o n o c c u l t é e. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2 . U n p i l o t a g e p o l i t i q u e q u i r e s t e à i n s t a u r e r. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3 . L e s r é t i c e n c e s a d m i n i s t r a t i v e s. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
C. LA NÉCESSAIRE ASSOCIATION DES PERSONNELS ...................................................
1 . L a p a r t i c i p a t i o n d e s p e r s o n n e l s à l a d é f i n i t i o n d e s p r o j e t s. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2 . L a f o r m a t i o n. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3 . L e s « s e r v i c e s a u x a g e n t s p u b l i c s ». . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4 . L a r é f o r m e d e s m é t i e r s. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5 . L ’ i n t é r e s s e m e n t a u x g a i n s d e p r o d u c t i v i t é. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5 8 5 9 
60 
6 0 6 1 6 3 
66 
6 6 6 7 6 8 6 8 
6 9
 
- 5 -   
III. Une évaluation critique de la gestion par les personnels informatiques de l’Etat............................................................................ ............
A. UNE FAIBLE EXTERNALISATION .................................................................................
1 . U n e r é t i c e n c e c u l t u r e l l e. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 . L e s p a r t e n a r i a t s p u b l i c s p r i v é s ( P P P ). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
B. DES CORPS DE FONCTIONNAIRES PEU VALORISÉS ..................................................
CHAPITRE III - l’informatisation au service de la réforme de l’état. ......................................................................................
I. Poursuivre l’amélioration du service aux usagers...... ...................................
A. UN BILAN PLUTÔT POSITIF ..........................................................................................
1 . L a F r a n c e e n p h a s e d e r a t t r a p a g e p o u r l a d i f f u s i o n d e s t é l é p r o c é d u r e s. . . . . . . . . . a ) U n f o s s é n u m é r i q u e p e r s i s t a n t . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . b ) L ’ e s s o r d e s t é l é p r o c é d u r e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2 . L a m i s e e n p l a c e d ’ e s p a c e s a d m i n i s t r a t i f s p e r s o n n a l i s é s. . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3 . L ’ a m é l i o r a t i o n d e s t e c h n i q u e s d ’ i d e n t i f i c a t i o n. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
B. LA NÉCESSITÉ DE FAIRE BÉNÉFICIER L’USAGER DE LA MODERNISATION DE L’ADMINISTRATION ............................................................................................ 1 . F a i r e é m e r g e r u n p r i n c i p e d ’ a c t i o n …. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 . … e t l ’ a c c l i m a t e r. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
II. Optimiser le recours aux moyens informatiques pour les fonctions de « support »................................................................................... ....................
A. UN IMPORTANT POTENTIEL DE DÉVELOPPEMENT ..................................................
B. LA NÉCESSITÉ D’UN RECOURS SYSTÉMATISÉ ET RATIONALISÉ DANS L’ADMINISTRATION FRANÇAISE .............................................................................
1 . R a t i o n a l i s e r l e s s y s t è m e s i n f o r m a t i q u e s d e s r e s s o u r c e s h u m a i n e s. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 . R a t i o n a l i s e r l a f o n c t i o n « a c h a t ». . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
III. Accompagner la modernisation des métiers de l’administration.............. A. UNE RÉALISATION EXEMPLAIRE : LE PROGRAMME COPERNIC ...........................
1 . « T é l é I R ». . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 . « T é l é T V A ». . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 . « A d é l i e » : l e c o m p t e f i s c a l p r o f e s s i o n n e l. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
B. L’ACCÉLÉRATION NÉCESSAIRE DE LA MODERNISATION DE L’ETAT ..................
1 . U n e s i t u a t i o n c o n t r a s t é e. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 . U n e m o d e r n i s a t i o n i n c o n t o u r n a b l e. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
examen en commission ................................................................
70 
70 
7 0 7 1 
72 
74
74 
75 
7 5 7 5 7 6 7 9 8 0 
81 8 1 8 2 
83 
83 
84 
8 5 8 6 
87 87 
8 7 8 8 8 8 
89 
8 9 8 9 
92
6 - -
Annexe - PERSONNES AUDITIONNées
 
 
....................................
 
103
 
- 7 -   
LES PROPOSITIONS DE LA COMMISSION
Proposition n° 1 : la fiabilité des données budgétaires en ce qui Développer concerne les crédits informatiques.
Proposition n° 2 :Sanctuariser les dépenses informatiques, les exempter de toute régulation budgétaire lorsque leur retour sur investissement est prouvé et chiffré.
Proposition n° 3 : Organiser le rattrapage des ministères les plus en retard en ce qui concerne l’informatisation de leurs administrations et concentrer une part des moyens financiers sur ceux-ci dans le cadre du plan ADELE.
Proposition n° 4 :la dépense informatique à 1 % du budgetRelever le niveau de général.
Proposition n° 5 : Affecter en période de croissance une part des plus-values de recettes constatées par rapport à la loi de finances initiale à des dépenses d’investissement informatique.
Proposition n° 6 :Améliorer la coordination budgétaire en amont de la définition des plans stratégiques informatiques entre l’ADAE et la direction du budget du ministère de l’économie, des finances et de l’industrie.
Proposition n° 7 :Mettre à disposition des collectivités territoriales, pour l’exercice de leurs compétences, les outils informatiques développés par l’Etat pour la gestion de ses services, selon des modalités à préciser par voie contractuelle
Proposition n° 8 :les coopérations entre l’Etat et les collectivitésDévelopper territoriales pour dématérialiser les procédures administratives correspondant aux compétences exercées par les collectivités.
Proposition n° 9 :Améliorer la rigueur de l’évaluation des projets informatiques au moment de la préparation des lois de finances.
Proposition n° 10 :Mieux positionner l’expertise informatique au sein de l’organigramme de la direction du budget.
Proposition n° 11 :Généraliser les modalités d’intéressement des gestionnaires, des agents publics et des citoyens aux gains de productivité issus de l’informatisation de l’Etat.
Proposition n° 12 :Opérer le renforcement de la coordination interministérielle des politiques d’informatisation de l’Etat dans le cadre pérenne de l’ADAE.
Proposition n° 13 :Lors de la préparation des lois de finances, associer formellement l’ADAE aux décisions du gouvernement sur le montant global et la répartition des dépenses informatiques.
Proposition n° 14 :Favoriser le recours par l’ADAE aux moyens d’autres services de l’Etat en en précisant les finalités et les modalités.
Proposition n° 15 :Encourager la création de structures de pilotage de l’informatisation au niveau ministériel suivant l’exemple de la délégation aux systèmes d’information du ministère de l’économie, des finances et de l’industrie, dotée de moyens propres et de capacités décisionnelles.
- 8 -
Proposition n° 16 :Définir au niveau gouvernemental une ligne éditoriale des sites de l’administration publique.
Proposition n° 17 :Permettre des hébergements communs des différents sites d’administration publique.
Proposition n° 18 :Créer des agences régionales de l’informatisation, interfaces de l’ADAE dans les régions et les départements.
Proposition n° 19 :Regrouper au niveau des missions au sens de la LOLF les structures en charge des politiques d’informatisation éclatées entre les différentes directions ou services.
Proposition n° 20 :Coordonner au niveau de l’ADAE la mise en place des systèmes informatiques de gestion des ressources humaines.
Proposition n° 21 :Centraliser l’achat et le renouvellement des licences informatiques.
Proposition n° 22 : nlisitaoiesirperttul à s ensyetoens let ilesisib sic relSen d’Internet et recenser leurs besoins.
Proposition n° 23 :Promouvoir au niveau de directions les services chargés de l’impulsion de la politique informatique des ministères et au rang de directeur les responsables administratifs de ces services.
Proposition n° 24 :Développer une autre communication sur les nouvelles technologies pour en finir avec une vision technique démobilisatrice.
Proposition n° 25 :Minorer le risque de « fracture numérique », en particulier par une politique adéquate d’information sur les nouvelles technologies.
Proposition n° 26 :Subordonner la stratégie informatique à des orientations politiques clairement définies.
Proposition n° 27 :Conférer le rang de ministre au membre du gouvernement chargé de la réforme de l’Etat et lui adjoindre un ministre délégué pour les nouvelles technologies.
Proposition n° 28 :Réformer les conditions d’attribution des « primes informatiques », en particulier pour les lier au niveau de formation et à la mobilité des agents concernés.
Proposition n° 29 :lisiltu ntaoinafiiènc prer oud eucnitati noipter une politiqAod des téléservices « générateurs de revenus » pour l’Etat.
Proposition n° 30 :Garantir à l’usager la neutralité financière des progrès de l’administration électronique qui s’imposent à lui.
 
Pour procéder à l’étude de ce sujet transversal, particulièrement vaste, votre commission des finances a laissé, dans un premier temps, à son président le soin d’engager lui-même un premier tour d’horizon, portant sur la problématique générale du sujet. Tel est l’objet du présent rapport d’information.
L’informatisation de l’Etat, malgré l’énormité des sommes et des projets en jeu, demeure néanmoins trop souvent considérée comme une matière technique, complexe et obscure, qui serait à laisser entre les mains de spécialistes.Les enjeux devraient pourtant conduire à envisager cette question sous son aspect politique, particulièrement lors des arbitrages budgétaires. Ainsi, les dépenses de l’Etat pour son informatisation représentent 0,9 % des dépenses nettes du budget général, mais les crédits alloués sont trop souvent affectés par des régulations budgétaires, ce qui explique le taux insuffisant de consommation des crédits (73 % en 2002 et 81 % en 2003).
Le Parlement est donc vraiment dans son rôle quand il se préoccupe de l’informatisation de l’Etat. Au demeurant, le contrôle budgétaire, sanctuarisé par l’article 57 de la loi organique n° 2001-692 du 1eraoût 2001 relative aux lois de finances (LOLF), a été élevé au rang de priorité par votre commission des finances au début de cette année 2004. La publication d’un rapport d’information sur l’informatisation de l’Etat au moment où le Parlement est saisi du projet de loi de finances initiale ne constitue pas une coïncidence. Les deux éléments sont en effet liés, puisquel’informatisation doit être un outil de maîtrise des dépenses publiques.
INTRODUCTION 
 
A l’origine, l’informatisation n’était généralement pas présentée comme un moyen de réaliser des économies, particulièrement en termes d’emploi.
 
Il convient de souligner les incontestables progrès réalisés au fil des années pour l’informatisation de l’Etat, tout en mesurant l’ampleur des marges de progression qui s’offrent aux décideurs publics.
Aujourd’hui, c’est contraint et forcé par les difficultés budgétaires que l’informatisation commence à être perçue comme un levier possible de maîtrise des dépenses publiques. Ainsi, les téléprocédures doivent ou devraient permettre de combiner des objectifs d’économies avec ceux de la réforme de l’Etat et du rapprochement entre l’administration et les citoyens.
 
- 9 -
Mesdames, Messieurs,
 
1 0 - -
Dans ce cadre, votre président a procédé, au cours du printemps 2004, à l’audition de diverses personnalités : conseillers pour la société de l’information au cabinet de l’actuel Premier ministre et de celui de son prédécesseur, directeur de la nouvelle agence pour le développement de l’administration électronique (ADELE), responsables informatiques et budgétaires de ministères, représentants de sociétés d’audit ou de conseil, auteur d’un rapport.
En outre, des questionnaires assez complets ont été adressés aux quinze principaux ministères.
Dans une seconde étape, votre commission des finances poursuivra ses travaux d’une manière plus concrète, au moyen de « coups de projecteurs » sur certains ministères ou services de l’Etat (administration centrale et services déconcentrés), afin de pouvoir dégager des orientations plus précises. A cette seconde phase, seront associés les membres de la commission des finances qui le souhaiteront, particulièrement les rapporteurs spéciaux compétents dans les secteurs concernés par les monographies qui seront choisies.
De ce premier tour d’horizon se dégage, tout d’abord, l’idée que la dépense informatique n’est pas connue avec une précision suffisante et que l’informatisation doit être évaluée selon son retour sur investissement. Cette évaluation doit ensuite déboucher sur une analyse de l’utilisation des gains de productivité (baisse des charges publiques, redéploiements…).
Il convient donc de favoriserune meilleure maîtrise du processus d’informatisation, par une plus grande coordination des structures ministérielles  etdes projets et par un pilotage politique de l’action administrative. Ceci suppose aussi une association des personnels au processus et, dans certains cas, un recours à l’externalisation.
Enfin,l’informatisation doit poursuivre son chemin au service de la réforme de l’Etat en faisant participer les citoyens à une politique qui les concerne aussi bien comme usagers que comme contribuables.
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