REVISTA PROFESSORA  MAZÉ
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Ano I - número 1 2012 Distribuição gratuita Osasco - São PauloMAZÉ Conheça a professora que ajuda a escrever a história da cidade Nas ações políticas, uma mulher que defende os trabalhadores Passado, presente e futuro focados na educação pública de qualidade ProfessoraRevista Mazé Fotos TiragemEXPEDIENTE Veículo informativo e de prestação de contas da Camila Macedo, Fábio Hurpia, Ulisses 3.000 exemplares Professora Mazé Favarão Barbosa, Leandro Palmeira e César Ogata Patrocínio Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica Jornalista Responsável Grupo de Apoiadores Nilton Varoto Márcia Gibin Garcia da Mazé MTB 28.134 2EDITORIAL Osasco, cidade do presente qualidade sempre foram o meu norte. São bandei-futuro não começa amanhã nem depois. O fu- ras que marcam minha vida desde a década de 70,Oturo, na verdade, começou ontem. Nos últimos na ditadura militar, quando a luta era feita na clan-oito anos, Osasco tem plantado as sementes para se destinidade.tornar uma cidade mais justa e inclusiva, com a me- lhoria dos serviços públicos, com a garantia de uma Nas próximas páginas, vou contar um pouco dessaeducação de qualidade, com obras importantes de minha caminhada, desde a luta dos anos 70, pas-infraestrutura. Mas, como ensina o mestre Paulo sando pela Secretaria de Educação e pela CâmaraFreire, “nós não somos, estamos sendo”. E precisa- Municipal. E, com vocês, quero desenhar um futuromos ser protagonistas desse processo de crescer e melhor para Osasco.nos aprimorar.

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Publié le 05 juillet 2012
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MAZÉ
Ano I - número 1 2012 Distribuição gratuita Osasco - São Paulo
Conheça a professora que ajuda a escrever a história da cidade
Nas ações políticas, uma mulher que defende os trabalhadores
Passado, presente e futuro focados na educação pública de qualidade
EXPEDIENTE
Revista Mazé
Veículo informativo e de prestação de contas da Professora Mazé Favarão Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica Nilton Varoto
2
Fotos
Camila Macedo, Fábio Hurpia, Ulisses Barbosa, Leandro Palmeira e César Ogata Jornalista Responsável Márcia Gibin Garcia MTB 28.134
Tiragem
3.000 exemplares Patrocínio Grupo de Apoiadores da Mazé
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Ot oito anos, Osasco tem plantado as sementes para se na ditadura militar, quando a luta era feita na clan-tornar uma cidade mais justa e inclusiva, com a me- destinidade. lhoria dos serviços públicos, com a garantia de uma educação de qualidade, com obras importantes de Nas próximas páginas, vou contar um pouco dessa infraestrutura. Mas, como ensina o mestre Paulo minha caminhada, desde a luta dos anos 70, pas-Freire, “nós não somos, estamos sendo”. E precisa- sando pela Secretaria de Educação e pela Câmara mos ser protagonistas desse processo de crescer e Municipal. E, com vocês, quero desenhar um futuro nos aprimorar. melhor para Osasco. É mesmo a nossa capacidade de ser a cada dia, deProfessora Mazé Favarão revolucionar em cada ação, em cada decisão, queOsasco, 2012 nos dá coerência na vida. Coerência, compromisso e, enfim, a competência do fazer a cada dia mais bem feito. Nos últimos seis anos fiz o meu melhor como secretária de Educação de Osasco. Antes disso, havia dado o melhor de mim na Câmara dos Vereadores (2001-2004). À frente da Secretaria de Educação, lançamos os alicerces para que a escola pública se tornasse mais inclusiva e cidadã. Mais vagas nas escolas e cre-ches, salas de aula mais modernas e professores mais bem-preparados. Tudo isso com uma maior participação da comunidade, numa gestão inte-grada entre poder público, educadores, pais, alunos e funcionários. Aprovamos o Estatuto do Magisté-rio, criamos o Sistema Municipal de Educação, dis-cutimos as metas do Plano Municipal de Educação. Todos juntos. Lutar pela democracia, pelos direitos dos trabalha-dores e por uma educação pública e gratuita de
EDITORIAL Osasco, cidade do presente qualidade sempre foram o meu
CEMEI Mário Quintana
O justiça social, era subversivo. A ditadura mi- o combate ao analfabetismo. Não foi por litar tinha acabado de massacrar a Guerrilha acaso que, na última década, a taxa de anal-do Araguaia e dizia ensaiar uma abertura po- fabetismo de Osasco caiu de 8,6% para 3,5% lítica, mas no ano seguinte “suicidaria” o jor- da população. E essa luta continua. nalista Vladimir Herzog. O PT e a CUT ainda não tinham sido criados pela esquerda, que se dividia na clandestinidade. Era um tempo de medo, mas também de coragem.
MAZÉ NA POLÍTICA Desde a ditadura
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Mazé passou a dar aulas para trabalhadores. Participava dos grupos sindicais, com as mes-mas bandeiras, a cada dia mais evidentes nas mobilizações operárias que levaram à aber-
Foi nesse tempo sombrio que a professora Mazé Favarão resolveu enfrentar a repressão e empunhar as bandeiras que carrega atéMazé luta pela educação em Osasco desde os hoje: a educação pública de qualidade, a ga-anos 70, na ditadura militar. rantia dos direitos dos cidadãos, a liberdade,Está no PT, com Lula, desde a fundação do a participação cidadã nas decisões do país.partido e sempre ao lado dos trabalhadores. Nascida em Osasco em 1953, Mazé cursou o ensino regular nas escolas públicas Marechal Bittencourt e CENEART. Aos 19 anos, foi para a USP (Universidade de São Paulo), aprovada em Letras. Não queria as ditaduras, mas a justiça social, o direito do trabalhador. Com-preendeu que, sem educação nada disso seria possível naquele Brasil tão grande e amedron-tado, marcado pelo analfabetismo, pela desi-gualdade e pela falta de acesso aos bens públicos.
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A Filiada em 1982, foi secretária do Diretório Mu- Fito (Fundação Instituto Tecnológico de Osasco), nicipal em dois mandatos. Participou na linha de onde é professora desde 1974. frente do partido e da vida sindical, enquanto dava aulas na rede estadual. Em 1983, já se des-tacavam as greves de operários. As mobilizações, como dos professores, ainda estavam por vir. Mazé lutava pela Constituinte Livre e Soberana e pela Anistia.Em 1985, foi eleita representante da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo). Mazé também foi dirigente do SINPROSASCO, sindicato que ajudou a criar, da Federação dos dPar oCfeosnsfoerdeesr adçoã oE sNtaacdioo ndael  Sdãoos  TPraubloa l(hFaEdPorEeSsP e) meM zaosarfose arpeff,oussoé  nãed odal R amliD Ao E belecime arpsess aat ,dinee nohojsforiu emed racsub arap soç doo oiap sta ntos de Ensino (CONTEE), en-quanto era diretora da E.E. República de Cuba,governo federal para a educação de em Barueri. Em 1999, concluiu o mestrado emqualidade em Osasco. Ciências da Comunicação, pela Cásper Líbero. Em 2000, foi eleita vereadora. Foi um mandato
MAZÉ NA POLÍTICA Na fundação do PT
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direção administaritavd ante atuaítice crdaim o àarãçintsnacatuo 0520Em. sa ale , a uimus
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Md continuou sua militância política. Nos planos esta-dual e nacional, atua na CAED (Comissão de Assun-tos Educacionais do PT) e na UNDIME (União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação) enquanto secretária. Mazé acompanha de perto o projeto para a formação da Comissão da Verdade Municipal, mantendo a coerência com sua história política.
Se for medida pelo tempo, a experiência política de Mazé completa agora 38 anos. Mas há outras ré-guas para se medir na política e uma delas é a coe-rência, o fio que amarra o seguinte e, sem que se perceba, constrói o tecido todo. Ativista corajosa na ditadura, militante na transição, disciplinada na construção partidária, Mazé desempenhou bem as tarefas políticas que lhe couberam, no Executivo e no Legislativo, como será mostrado nas próximas páginas: no comando da Secretaria da Educação e na Câmara de Vereadores de Osasco. Em nenhum tempo ou espaço as bandeiras mudaram: a educa-ção gratuita e de qualidade, a igualdade social, a in-clusão, o combate às injustiças.
Com 38 anos de política, Mazé sempre se pautou pela coerência, pela ética e pelo compromisso com a educa-ção, com a igualdade social e com o combate à injustiça.
MAZÉ NA POLÍTICA Militante no Governo
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O segundo nível de avanços se deu na valoriza-ção do profissional da educação, bandeira de Mazé no movimento sindical. Foram implementa-dos programas de formação, como o Programa de Apoio e Aperfeiçoamento do Profissional da Edu-cação (PAAPE), e distribuídas bolsas de estudos.Ensinar é abrir uma janela para o mundo. Mas é também aprender. E houve um grande impulso da Secretaria à par-ticipação em eventos de formação e capacitaçãoÉ integrar as decisões da escola com os alu-fora do município.nos, funcionários e pais. E formar cidadãos para além da sala de aula. Por fim, veio da longa militância política em defesa incondicional da democracia a ideia de integrar a 10
MAZÉ NA EDUCAÇÃO A coerência das bandeiras família na vida escolar e no p
D Secretária da Educação de Osasco, em 2006, a centralização das verbas. Todas as escolas professora Mazé Favarão colocou em prática as passaram a receber verbas próprias, cuja destina-bandeiras que defendeu ao longo da sua trajetó- ção depende da decisão coletiva. O próprio meca-ria profissional, sindical e política. Os avanços nismo de gestão foi inovador, com a criação do CGC para Osasco foram grandes e podem ser defini- (Conselho de Gestão Compartilhada). Ainda neste dos em três níveis principais. terceiro nível de ação, foi implantado o projeto Es-cola Vai Para Casa. Os alunos passaram a receber O primeiro nível está caracterizado na qualidade so- visitas em casa, numa demonstração concreta da cial da educação. Mazé sempre pensou que não importância da família na vida escolar. basta ao Estado oferecer educação pública para todos. A escola precisa ter boa qualidade e formar as crianças para além da sala de aula. Em sua ges-tão, foram desenvolvidos vários programas neste sentido, como a Escolinha do Futuro, o Programa Ciência Hoje de Apoio à Educação, de alfabetização científica e tecnológica. Sem falar da transformação estrutural, com prédios mais acolhedores e a maior oferta de atividades culturais e de lazer.
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Professora Mazé ao lado de sua mãe, Dona Elza, o prefeito Emídio e o deputado federal João Paulo Cunha.
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