Introdução à morfologia e função nuclear(Introduction to nuclear morphology and function)
38 pages
Português

Découvre YouScribe en t'inscrivant gratuitement

Je m'inscris

Introdução à morfologia e função nuclear(Introduction to nuclear morphology and function)

-

Découvre YouScribe en t'inscrivant gratuitement

Je m'inscris
Obtenez un accès à la bibliothèque pour le consulter en ligne
En savoir plus
38 pages
Português
Obtenez un accès à la bibliothèque pour le consulter en ligne
En savoir plus

Description

Resumo
O núcleo das células dos mamíferos é um organelo compartimentado quanto a espaço e funcionamento, contendo numerosos corpos nucleares proteinaceos assim como domínios do genoma, não colocados ao acaso no seu interior, ao contrário do que se pensava inicialmente de que seria destituído de organização interior.
Summary
The nuclei belonging to cells from mammals have been organells divided in different compartments as far as space and functioning have been concerned.

Sujets

Informations

Publié par
Publié le 01 janvier 2011
Nombre de lectures 13
Langue Português

Extrait

REDVET Rev. electrón. vet. http://www.veterinaria.org/revistas/redvet
2011 Volumen 12 Nº 8 - http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n080811.html
REDVET - Revista electrónica de Veterinaria - ISSN 1695-7504



Introdução à morfologia e função nuclear (Introduction
to nuclear morphology and function)

Dias Correia; J. H. R. : CIISA, Departamento de Morfologia e
Função, Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa, Avenida
da Universidade Técnica, Pólo Universitário, Alto da Ajuda,
1300-477, Lisboa, Portugal email: jhrddddcorrreia@utl.pt │
Dias Correia, A. A.: Professor jubilado de Faculdade de
Medicina Veterinária de Lisboa, Avenida da Universidade
Técnica, Pólo Universitário, Alto da Ajuda , 1300-477, Lisboa,
Portugal.



Resumo

O núcleo das células dos mamíferos é um organelo compartimentado
quanto a espaço e funcionamento, contendo numerosos corpos
nucleares proteinaceos assim como domínios do genoma, não
colocados ao acaso no seu interior, ao contrário do que se pensava
inicialmente de que seria destituído de organização interior.

Estes compartimentos são desprovidos de biomembranas e possuem
um conjunto de proteínas diferentes consoante o compartimento.
O núcleo celular é um organelo altamente dinâmico havendo situações
em que se realiza independentemente da utilização de energia ao
contrario de outras.

A zona periférica do núcleo adjacente ao invólucro nuclear é a zona
onde parece ocorrer a activação e repressão dos genes dos
cromossomas.

No invólucro nuclear é considerada a membrana nuclear externa, a
membrana nuclear interna, a lamina nuclear, e os complexos poros.
As membranas nucleares e a lamina nuclear interactuam entre si
através de diversas proteínas, algumas integrais da membrana nuclear
interna, outras associadas com as laminas nucleares e com a proteínas
do nucleoplasma dentro da matriz nuclear. A matriz nuclear com
grandes quantidades de RNP (ribonucleoproteinas) interactua com
determinadas zonas do DNA dos cromossomas. São revistas algumas
interações entre estes variadíssimos tipos moleculares, inclusive com o
citoesqueleto celular.

1
Introdução à morfologia e função nuclear
http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n080811/081106.pdf

REDVET Rev. electrón. vet. http://www.veterinaria.org/revistas/redvet
2011 Volumen 12 Nº 8 - http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n080811.html
Também suborganelos subnucleares contribuem para as
movimentações intranucleares, gerando-se provavelmente gradientes
de pH intranucleares envolvidos em toda a dinâmica celular.

Palavras chave :núcleo, organelos sub-nucleares, nucleoplasma,
nucleoesqueleto, compartimentos nucleares, corpos nucleares
proteinaceos, invólucro, lamina, matriz, laminopatias



Summary

The nuclei belonging to cells from mammals have been organells
divided in different compartments as far as space and functioning have
been concerned. They contain several proteinaceous nuclear bodies as
well as genome’s domains that have not been organized randomly
inside the nuclei. This view has been in opposition to the initial trought
that the nucleus was devoid of internal structure.
The compartments in the nucleus are free from membranes and show
different array of proteins in separate compartments.
The nucleus has been a highly dynamic organell and its dynamics and
has in some circumstances been independent of energy consumptiom,
but in other circunstances energy expenditure has been implied.
The periphery of a nucleus (close to the nuclear envelope) has been
the area where it has looked like that the activation and the repression
of genes take place.
In the nucleus’ envelope one must consider the external nuclear
membrane, the internal nuclear membrane, the nuclear lamina and the
pores complex.
There has been an interaction between the nuclear membranes and the
nucleus’ lamina, the interaction being mediated by several proteins.
Some of these proteins have been the nucleus’ inner membrane
integral proteins, some others have been associated with the nuclear
lamina and the proteins of the nucleoplasm inside the nucleus’ matrix.
The nuclear matrix, holding large amounts of riboonucleoproteins
(RNP) interacts with DNA in cromossomes, In this paper the two
authors review these varied molecular types including their interaction
with the cell’s cytoskeleton.
Subnuclear organells make their contribution towards movement of
partcles inside the nucleus probably becoming responsible of the pH
gradients inside the nucleus that, in the other hand, have possibly
been involved in the whole cellular dynamics.

Keywords: nucleus, subnuclear organelles, nucleoplasm,
nucleoskeleton nuclear compartments, proteinaceos nuclear
bodies,envelope, lamina, matrix, laminopthies


2
Introdução à morfologia e função nuclear
http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n080811/081106.pdf

REDVET Rev. electrón. vet. http://www.veterinaria.org/revistas/redvet
2011 Volumen 12 Nº 8 - http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n080811.html
1-Introdução à morfologia e função nuclear.

1.1-Introdução

Sumula global da arquitectura nuclear (Misteli, T. 2005).

O nucleo das células dos mamiferos é um organelo compartimentado
quanto a espaço e funcionamento, contendo numerosos corpos
nucleares proteinaceos assim como domínios do genoma, não
colocados ao acaso no seu interior.

As mudanças da arquitectura nuclear são fundamentais durante os
processos de desenvolvimento e diferenciação celular. O estudo
intenso da arquitectura nuclear levou à criação de diversos conceitos
gerais através dos quais se tem criado alguma compreensão acerca do
funcionamento nuclear.Assim Mistell ,T. (2005) desenvolve para este
efeito uma serie de conceitos que se referem seguidamente:

• 1º O conceito dos compartimentos nucleares onde há que
considerar os corpos nucleares proteinaceos e os domínios de
cromatina.
• 2º O conceito dos territórios ocupados pelos cromosomas.
• 3º O conceito da organização nuclear não ao acaso onde se
desenvolvem os genomas em três dimensões e o posicionamento
dos corpos nucleares.
• 4º O conceito da dinâmica nuclear.
• 5º O conceito de “scaffolds” nucleares.
• 6º O conceito da própria organização do núcleo.
• 7º O conceito das doenças nucleares.

Segundo Mistelil dadas as dificuldades de definir um “esqueleto”
estático para o núcleo, e, por outro lado , dado o elevado dinamismo
da arquitectura do núcleo, têm ocorrido sugestões que vão no sentido
de que o núcleo é uma entidade que se organiza a si própria.

No núcleo das células dos mamíferos sabe-se hoje que existe um
número crescente de suborganitos no seu interior, (ao contrário do que
se pensava inicialmente de que seria destituído de organização
interior) compartimentos ou corpos nucleares ou sejam domínios
especializados (Spector, D.L., 2001).

A expressão dominio no contexto cientifico pode ter diversas
conotações, independentemente da clássica utilização na classificação
biológica.

Assim por analogia e noutros contextos, conjuntos complexos de
variadíssimas moléculas biológicas no núcleo podem constituir
3
Introdução à morfologia e função nuclear
http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n080811/081106.pdf

REDVET Rev. electrón. vet. http://www.veterinaria.org/revistas/redvet
2011 Volumen 12 Nº 8 - http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n080811.html
simplesmente o que se considera serem domínios nucleares, dadas as
suas características funcionais.

Já quanto aos domínios proteicos estes são considerados como uma
parte da sequência da proteína e da sua estrutura que pode
transformar-se, funcionar e existir independentemente do resto da
cadeia da proteína.

Neste caso cada domínio forma uma estrutura tridimensional compacta
que pode conter de 25 a 500 ácidos aminados de comprimento.

Diversas proteínas podem possuir diversos domínios estruturais.

Por outro lado, na organização global dos genomas, os domínios da
crom

  • Univers Univers
  • Ebooks Ebooks
  • Livres audio Livres audio
  • Presse Presse
  • Podcasts Podcasts
  • BD BD
  • Documents Documents