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Publié par | CEDEFOP-EUROPEAN-CENTRE-FOR-THE-DEVELOPMENT-OF-VOCATIONAL-TRAINING |
Nombre de lectures | 41 |
Langue | English |
Poids de l'ouvrage | 3 Mo |
Extrait
c Igualdade de Oportunidades
I e Formação Profissional
=> As Mulheres e
o a Criação e Gestão de
° Empresas
o. O caso português (PT)
í¿ National Report Portugal (EN)
LU Rapport nationall (FR)
Û Synthesis Report (EN)
^J Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional Q Igualdade de Oportunidades e Formação Profissional
+_*As Mulheres e a Criação e Gestão de Empresas
£j^ O caso português (PT)
flj National Report Portugal (EN)
{■■Rapport national l (FR)
C Synthesis Report (EN)
^Maria do Carmo Nunes, Annie May
TT Berlim 1986/1987
O "Ia Edição, Berlim, 1988
Q Publicado pelo:
Q.
CEDEFOP — Centro Europeu para o Desenvolvimento da O Formação Profissional
LL Bundesallee 22, D1000 Berlín 15
LUTel. (030) 88 41 20, Telex 184163 eucen d, Telefax 88 41 22 22
■^ O Centro foi criado por decisão do Conselho de Ministros
UJ das CE [Regulamento (CEE) n° 337/75] Cataloguing data can be found at the end of this publication
Une fiche bibliographique figure à la fin de l'ouvrage
Uma ficha bibliográfica encontra-se no fim desta publicação
Luxemburgo : Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, 1988
ISBN 92-825-8153-5
Cat. : HX-52-88-300-3K-C
Reproduction is authorized, except for commercial purposes, provided the source is acknowledged. n autorisée, sauf à des fins commerciales, moyennant mention de la source.
Reprodução autorizada, excepto para fins comercias mediante indicação da fonte.
Printed in Belgium ÍNDICE Página
1. Aspectos metodologicos 1
2. Mulheres empresarias 3
2.1. Identificação das empresas
2.2. Caracterização das empresarias 9
2.3. Motivações, qualidades e competências
para a criação de empresas 13
2.4. Formação profissional9
3. Organismos de aconselhamento, financiamento e
formação profissional 24
3.1. Caracterização dos organismos
3.1.1. Qualidades, competências e condições
necessárias para criar uma empresa 27
3.2. Organismos de aconselhamento e orientação 30
3.3.s de financiamento 33
3.4. Organismos de formação profissional5
3.4.1. Programas específicos para as
criadoras de empresas 40
4. Motivações e qualidades na perspectiva das empre
sarias e dos organismos 44
5. Conclusões8
ANEXO I - As mulheres empresárias no contexto geral
da actividade feminina em Portugal 50
ANEXO II - Os perfis dominantes da empresária e do
empresário PME 55
ANEXO III - Organismos públicos de aconselhamento
e orientação de criadores de empresas 57 1.
1 - Aspectos Metodológicos
0 primeiro comentario sobre o inquérito relativo à igualdade de opor
tunidades na criação e gestao de empresas por mulheres, da iniciativa do
CEDEFOP, e dirigido a mulheres empresarias e a organismos de aconselhamento
e orientação, financiamento e formação profissional, refere-se a grande difi^
culdade na obtenção de respostas.
Remetemos em Junho de 1986, pelo correio, cerca de 130 questionários
a mulheres empresarias acompanhados de uma carta explicando os seus objectivos
e o interesse da sua resposta para as iniciativas empresariais femininas. Duas
semanas depois, insistimos no pedido de resposta, pelo correio e via telefoni
ca. 0 periodo de ferias em que se lançou o inquérito e, sem duvida, uma pri
meira razão para o escasso numero de respostas obtidas por esta via (cerca de
5%), mas nao e a unica. Algumas das mulheres inquiridas, embora gestoras,nao
se consideraram empresarias ou criadoras de empresas, justificando assim a
sua nao resposta. Em Outubro, procedeu-se a novos contactos, agora pessoais,
obtendo-se a maior parte das respostas pela via da entrevista directa ou do
auto preenchimento, após esclarecimento sobre os objectivos do inquérito. 0
conhecimento pessoal da inquirida foi, em geral, motivo determinante, senão
mesmo necessario para a obtenção de uma resposta.
Recorreu-se em determinadas regiões do pais, a colaboração, na in
quirição, de agentes dos Centros de Emprego, o que permitiu uma razoável dis
tribuiçao geografica das mulheres inquiridas.
Globalmente, obtiveram-se 35 respostas num universo de cerca de 170
mulheres contactadas (20,5%).
Para alem das razoes ja aduzidas, esta baixa percentagem encontra
também fundamento na atitude generalizada de indiferença quanto aos resulta-dos dos inquéritos, que sao avaliados em termos de vantagens ou beneficios
imediatos para o inquirido, atitude que talvez se reforce quando o tema e es^
pecifico a mulher e onde o objectivo da "igualdade" surge de alcance difícil,
dependente de lentas e profundas transformações sociais e culturais. A ausêji
cia de anonimato, poderá também ter participado, nalguns casos, para a resis
tência a resposta.
Nao menos difícil foi a realização do inquérito junto dos organis
mos de aconselhamento, financiamento e formação. Inquirimos a quase totali
dade dos organismos de aconselhamento e formação existentes em Portugal e
grande parte das entidades com intervenção na area do financiamento (institu
tos públicos, banca comercial e de investimento). Obtiveramse 23 respostas
num total de 70 organismos inquiridos (32,9%). Também aqui, o conhecimento
pessoal de responsáveis ou técnicos nesses organismos foi determinante para a
obtenção de uma resposta que, pela via oficial, tardou ou foi esquecida por
parte quer das instituições publicas quer privadas. De uma forma geral, e pa_r
ticularmente no que respeita aos organismos públicos, as questões que exigiam
dados quantitativos foram de difícil resposta; a pratica pouco corrente de
proceder a avaliação quantificada dos resultados das suas intervenções poderá
justificar esta dificuldade.
Nalguns casos, em que os questionários A e Β foram preenchidos pe
las/os próprias/os inquiridas/os, ocorreram algumas deficiências de interpre
tação ou respostas em falta. Optouse, por esta razão, por incluir nos resul
tados apurados as "nao respostas". Também algumas perguntas "abertas" foram
de difícil entendimento quer por parte das empresárias quer dos organismos,
facto que sera referido no momento oportuno.
A pequena dimensão da amostra sobre a qual incidiu este inquérito,
obriga a ponderação dos resultados e impede abusivas generalizações.
./.. 2 - Mulheres Empresarias
2.1. Identificação das empresas
Apesar das dificuldades na obtenção das respostas, pensamos ter cojn
seguido uma amostra razoavelmente bem distribuida. Apresentamos a sua distri
buição por:
Zonas geográficas Ns. %
áreas urbanas de Lisboa e Porto 13 37,1
distritos do litoral 8 22,0
distritos do interior 14 40,
TOTAL 35 100,0
Data da criação: Ne.
anterior a 1974 9 25,7
1974-1979 3 8,6
1980-1982 11 31,4
1983-1986 12 34,3
TOTAL 35 100,0
.../... Sectores de actividade e forma jurídica:
\ SECTOR DE TOTAL INDÚSTRIA SERVIÇOS
I—1 o
Pá \ACTTVIDADE oo
LO 2 00 U ω o
IO <C O 00 O O <c o Oí 00 1—I 00 w ο o rn h-t Jc— Cu Η υ ω υ o 1 3 PáPá—3 Η ω u < O Pá O O FORMA \ Ne. % Pi
o <
JURÍDICA \ < α (D (3)
(2)
Cooperativa 2 3 5 14,3
45,7 Nome Individual 3 2 1 3 6 1 16
Sociedade por Quotas 2 2 2 1 4 11 31,4
Sociedade anonijTB 1 1 2 5,7
Associação sem fins
1 1 2,9 lucrativos
4 7 3 7 5 35 100,0 3 6 TOTAL
(1) Produção do carvão; serração e alumínios; edição de publicações; apa
relhos de precisão.
(2) Bordados e confecções regionais; couro e calçado; fabrico de casqui
nhas; artes regionais.
(3) Ensino; restaurantes (2); cabeleireiro; publicidade.
Das 35 empresarias inquiridas, 10 desempenham actividades no sec
tor industrial, maioritariamente na confecção de vestuário, e 15 pertencem
ao sector dos serviços, onde predominam as que dedicam a sua actividade ao
comércio; 7 têm uma actividade artesanal e 3 sao da agropecuária.
A maior parte sao empresas em nome individual (45,7%) ou socieda
des por quotas (31,4%), 5 sao cooperativas (ligadas ao artesanato e as con
fecções) ele uma associação sem fins lucrativos.
.../...
COME
POR G
COMER
A RET