Box Grandes Obras de Shakespeare (27 peças: Hamlet, Rei Lear, Romeu e Julieta, Otelo, O Mercador de Veneza, Sonho de uma Noite de Verão...)
29 pages
Português

Vous pourrez modifier la taille du texte de cet ouvrage

Découvre YouScribe en t'inscrivant gratuitement

Je m'inscris

Box Grandes Obras de Shakespeare (27 peças: Hamlet, Rei Lear, Romeu e Julieta, Otelo, O Mercador de Veneza, Sonho de uma Noite de Verão...) , livre ebook

-

Découvre YouScribe en t'inscrivant gratuitement

Je m'inscris
Obtenez un accès à la bibliothèque pour le consulter en ligne
En savoir plus
29 pages
Português

Vous pourrez modifier la taille du texte de cet ouvrage

Obtenez un accès à la bibliothèque pour le consulter en ligne
En savoir plus

Description

Este livro contém 27 das principais obras de Shakespeare:
- A Comédia dos Erros
- A Megera Domada
- As Alegres Senhoras de Windsor
- Conto de Inverno
- Medida por Medida
- Muito Barulho por Nada
- O Mercador de Veneza
- Os Dois Cavalheiros de Verona
- Sonho de uma Noite de Verão
- Trabalhos de Amor Perdidos
- Tudo Bem Quando Termina Bem
- Henrique IV (parte 1)
- Henrique IV (parte 2)
- Henrique VIII
- Vida e Morte do Rei João
- Ricardo II
- Ricardo III
- A Tempestade
- Antônio e Cleopatra
- Coriolano
- Hamlet
- Júlio César
- Macbeth
- Otelo
- Rei Lear
- Romeu e Julieta
- Tito Andrônico

Sujets

Informations

Publié par
Date de parution 18 avril 2024
Nombre de lectures 2
EAN13 9789897789205
Langue Português

Informations légales : prix de location à la page 0,0200€. Cette information est donnée uniquement à titre indicatif conformément à la législation en vigueur.

Extrait

William Shakespeare
AS GRANDES OBRAS
autor | william shakespeare
capa | mim é tica
imagem da capa | john taylor: retrato de chandos (1610)
pagina çã o | mim é tica
copyright | 2019 © mim é tica para a presente tradu çã o
 
esta edi çã o respeita o novo acordo ortogr á fico da l í ngua portuguesa
Í ndice
 
 
 
A Comédia dos Erros
A Megera Domada
As Alegres Senhoras de Windsor
Conto de Inverno
Medida por Medida
Muito Barulho por Nada
O Mercador de Veneza
Os Dois Cavalheiros de Verona
Sonho de uma Noite de Verão
Trabalhos de Amor Perdidos
Tudo Bem Quando Termina Bem
A Tempestade
Antônio e Cleopatra
Coriolano
Hamlet
Júlio César
Macbeth
Otelo
Rei Lear
Romeu e Julieta
Tito Andrônico
Henrique IV — Parte 1
Henrique IV — Parte 2
Henrique VIII
Vida e Morte do Rei João
Ricardo II
Ricardo III
 
A Comédia dos Erros
 
 
 
Personagens
Ato 1
Cena 1
Cena 2
Ato 2
Cena 1
Cena 2
Ato 3
Cena 1
Cena 2
Ato 4
Cena 1
Cena 2
Cena 3
Cena 4
Ato 5
Cena 1
 
Personagens
 
 
 
SOLINO , Duque de É feso. EGEU , mercador de Siracusa. ANT Í FOLO DE É FESO , filho de Egeu e de Em í lia. ANT Í FOLO DE SIRACUSA , filho de Egeu e de Em í lia. DR Ô MIO DE É FESO , criado dos dois Ant í folos. DR Ô MIO DE SIRACUSA , criado dos dois Ant í folos BALTASAR , mercador.  NGELO , ourives. Um mercador, amigo de Ant í folo de Siracusa. Um segundo mercador, de quem  ngelo é devedor PINCH , mestre-escola e exorcista. EM Í LIA , esposa de Egeu, abadessa em É feso. ADRIANA , esposa de Ant í folo de É feso. LUCIANA , sua irm ã . L Ú CIA , criada de Adriana. UMA CORTES à . O carcereiro, oficiais de justi ç a e gente do s é q u ito.
 
 
 
Ato 1
 
Cena 1
 
 
 
Uma sala no pal á cio do duque. Entram o duque, Egeu, carcereiro, oficiais e s é q u ito.
 
EGEU — Vamos, Solino; apressa a minha queda; de mim, com a morte, este mart í rio arreda.
DUQUE — Cala-te, mercador de Siracusa; parcial n ã o posso ser no que respeita à aplica çã o da lei. A inimizade e a luta decorrente dos ultrajes inomin á veis que, de pouco, o vosso duque infligiu aos nossos compatriotas, honrados mercadores que, por falta de florins com que as vidas resgatassem, selaram seus decretos ominosos com o pr ó prio sangue, excluem qualquer r é stia de piedade de nosso olhar terr í vel. Desde os mortais conflitos intestinos, surgidos entre os vossos compatr í cios sediciosos e n ó s, foi decretado em s í nodos solenes, n ã o s ó pelos siracusanos como por n ó s pr ó prios, que n ã o se admitiria nenhum tr á fico entre as duas cidades inimigas. Mais, ainda: se algu é m, nascido em É feso, em feiras ou mercados fosse visto de Siracusa, ou, ainda, se um nativo siracusano viesse ter ao porto de É feso, morreria e seus bens todos seriam confiscados pelo duque, a menos que mil marcos nos pagasse, para se resgatar e ficar livre da pena cominada. Ora, o mais alto c ô mputo de teus bens escassamente chega a cem marcos. Desse modo te achas, por nossas leis, à morte condenado.
EGEU — Consola-me saber que o teu decreto hoje p õ e fim ao meu viver inquieto.
DUQUE — Est á bem. Ora quero que nos digas, siracusano, sem rodeio in ú til, por que de tua p á tria te afastaste e o motivo de estares ora em É feso.
EGEU — Mais pesada tarefa n ã o podia ser-me imposta do que isso de contar-te minha dor indiz í vel. No entretanto, porque   dar   testemunho possa o mundo de que meu triste fim n ã o foi causado por falta vergonhosa, mas por puro sentimento paterno, vou dizer-te quanto me permitir minha tristeza. Nasci em Siracusa, onde uma esposa soube escolher, que em mim teria achado toda a felicidade, como eu nela, se n ã o nos fosse adverso o duro fado. Viv í amos felizes; em aumento ia nossa fortuna, por freq u entes e frutuosas viagens que a Epidamno costumava eu fazer. Mas o trespasso do meu feitor, na obriga çã o premente me p ô s de dirigir os bens dispersos, dos bra ç os carinhosos me arrancando de minha terna esposa. Minha aus ê ncia n ã o durara seis meses, quando — quase desfalecida pela doce pena da heran ç a feminina — ela j á tinha tomado todas as medidas, para se me juntar, havendo s ã e salva chegado onde eu me achava. Muito tempo n ã o se passou sem que ela se tornasse m ã e de dois belos filhos, de tal modo parecidos — oh fato extraordin á rio! — que s ó se distinguiam pelos nomes. Na mesma hora, na mesma hospedaria, uma mulher do povo de igual fardo se livrou, dando à luz dois filhos g ê meos tamb é m mui parecidos, que por serem de gente muito pobre eu comprei logo, para que a servir viessem meus dois filhos. Muito orgulhosa de seus dois pimpolhos, falava diariamente minha esposa em voltar para casa. A contragosto fiz-lhe a vontade, mas, ai! muito cedo nos embarcamos. Uma l é gua viajamos de Epidamno sem que o mar, sempre aos ventos obediente, qualquer tr á gico ind í cio nos mostrasse de nossa m á ventura. Muito tempo, contudo, n ã o ficamos animados, porque o pouco de luz quase apagada que o c é u nos enviava, s ó servia para levar a nossas almas t í midas mensagem certa de uma morte pr ó xima. Eu, de mim, a aceitara alegremente; mas as lamenta çõ es de minha esposa, que, à s ó id é ia do perigo imano, chorava sem cessar, e os lastimosos gritos dos dois meninos amor á veis, que por moda choravam, pois n ã o tinham consci ê ncia do perigo, me for ç aram a procurar adiar o fim de todos, pois outra expectativa era imposs í vel. Ao barco os marinheiros se acolheram, deixando-nos o casco do navio prestes a se afundar. Minha consorte, mais cuidadosa do ú ltimo nascido, o havia atado a um mastro de reserva de que os marujos sempre andam providos, para enfrentar os temporais desfeitos. A ele um dos outros g ê meos foi atado, enquanto dos demais eu me ocupava. Dispostos desse modo os nossos filhos, eu e minha mulher, fixos os olhos em quem fixo o cuidado sempre t í nhamos, nos atamos, tamb é m, nas duas pontas do alto mastro, e ao sabor, sempre, das ondas, na dire çã o seguimos de Corinto, conforme imagin á vamos. Por ú ltimo, a dardejar os raios sobre a terra, desfez o sol a n é voa causadora de todo o nosso mal, deixando calmas de novo as ondas, pela a çã o ben é fica de sua luz por que tanto anel á vamos o que nos permitiu ver dois navios que para n ó s, com pressa, velejavam: um de Corinto, de Ep í damno o outro. Mas antes de at é n ó s eles chegarem... Oh! Nada mais direi. Deduze o resto, ante o que sabes do meu fado mesto.
DUQUE — Adiante, velho! Acaba a tua hist ó ria. Despertas-nos piedade, muito embora conceder-te perd ã o seja imposs í vel.
EGEU — Oh! Se os deuses assim tivessem sido, agora eu acus á -los n ã o pudera de nos terem tratado cruelmente, pois distantes de n ó s n ã o se encontravam dez l é guas os dois barcos, quando fomos dar de encontro a um penedo imano e a pique, com tal for ç a, que a nossa esperan ç osa nau se despeda ç ou, e de tal modo se processou nosso div ó rcio injusto, que a cada um de n ó s deixou a Fortuna o com que se alegrar e lastimar-se. A parte em que se achava minha esposa — pobre alma! — ao parecer com menos peso, mas com igual desdita, foi levada com mais velocidade pelos ventos, tendo sido eles tr ê s à nossa vista salvos por pescadores de Corinto, conforme ent ã o pensamos. Finalmente, a bordo nos tomou outro navio. Ao ficarem sabendo seus marujos a quem haviam salvo por acaso, deram boa acolhida aos pobres n á ufragos; e a presa, porventura, aos pescadores teriam retomado, se n ã o fosse terem o barco de moroso curso. Por isso, navegaram rumo à p á tria. Sabeis agora como eu fui privado de toda a minha dita, como os fados adversos minha vida prolongaram, para eu contar a minha triste hist ó ria.
DUQUE — Agora, pelo amor dos que lastimas, faze-me o obs é quio de contar por mi ú do tudo o que eles e tu haveis passado.
EGEU — Meu ca ç ula, o mais velho nos cuidados, aos dezoito anos revelou desejo de procurar o irm ã o, tendo insistido junto de mim, para que seu criado — que, como ele, privado tamb é m fora de um irm ã o cujo nome ele levava — nas investiga çõ es o acompanhasse. Assim, porque sofria de saudades de meu filho perdido, pus em risco vir a perder o que ainda me restava. Cinco estios passei na extrema Gr é cia; vasculhei os confins da Á sia distante; e, ao costear, j á de volta para a p á tria, a É feso vim ter, sem esperan ç a nenhuma, é certo, de poder ach á -los, mas porque n ã o deixasse inexplorado nenhum lugar capaz d

  • Univers Univers
  • Ebooks Ebooks
  • Livres audio Livres audio
  • Presse Presse
  • Podcasts Podcasts
  • BD BD
  • Documents Documents