Jovens com esperança
144 pages
Français

Jovens com esperança , livre ebook

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144 pages
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Description

Jovens com esperança constitui o sexto volume das entrevistas concedidas por Yvonne Trubert ao Livre d'IVI. Através de temas tais como a comunicação, os jovens, as raízes terrestres, as origens celestes e a inteligência, Yvone Trubert propõe seguir um caminho de transformação interior. Convidando-nos a um encontro com nós mesmos e com os outros, ela nos incita à conversão, isto é, a uma mudança de estado de espírito, para que o amor e a alegria se tornem os sinais externos da fé.ŠOuvrage en langue portugaise.

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Date de parution 01 octobre 2014
Nombre de lectures 2
EAN13 9782336357294
Langue Français
Poids de l'ouvrage 2 Mo

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Extrait

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Yvonne T�
Jovens com esperança
Jovens com esperança
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Yvonne T
Crônicas de um Convite à Vida
VOLUME 6
Jovens com esperança
Yvonne TRUBERT Jovens com esperança Crônicas de um Convite à Vida
Volume 6
Direção editorial: Albertine Gentou Tradução de Beatriz Esteves Gravadas entre 1984 e 1995 para oLivre d’IVI, revista da associação Convite à Vida, essas crônicas são extraídas de entrevistas feitas pela Missão Escrever e por quatro jornalistas: Marie Mignon Gardet, Marie d’Hennezel-Whitechurch, Marie-Hélène Rose e Albertine Gentou. Fotografia da capa: Catherine Brindeau Fotografia de Yvonne Trubert: Prisca Léonelli Bibliografia Invités à Vivre, Coletivo, L’Harmattan, 2003 Paris. Convidados a viver,Coletivo,L’Harmattan, 2008 Paris
Internet www.yvonnetrubert.fr www.invitation-a-la-vie.org/ Des Jeunes en espérance©L’Harmattan, 2008Jovens com esperança © L’Harmattan, 2014 © L’Harmattan, 2014 5-7, rue de l’Ecole-Polytechnique, 75005 Paris http://www.harmattan.fr diffusion.harmattan@wanadoo.fr harmattan1@wanadoo.fr ISBN : 978-2-343-04481-1 EAN : 9782343044811
Prefácio “Não há amor maior do que dar sua vida pelos que amamos.” João, 15-13 Elevemos nossos corações às alturas! Narradora de almas, Yvonne Trubert consagra a sua vida aos outros, transmitindo a mensagem de amor de Cristo legada pelos Evangelhos. Ela nos propõe seguir o caminho da fé, praticando a oração dos cristãos (o rosário) como caminho de transformação interior. Convidando-nos a um encontro com nós mesmos e com os outros, ela nos estimula à conversão, isto é, a uma mudança de estado de espírito para que o amor e a alegria se tornem sinais externos da nossa fé! O caminho da fé exige liberdade. Difícil, Ele pede que nos desembaracemos de tudo o que nos pesa, questionando o que acreditamos ser e o que não somos! Não há prova que não esteja ao nosso alcance. Tudo pode se transformar para que estejamos prontos para amar sob medida. A fé pede abnegação e humildade, valores que nos levam à cabeceira dos outros para servir melhor a Deus. Reconhecida de interesse geral, a associação “Invitation à la Vie” (Convite à Vida) que Yvonne Trubert fundou, faz da solidariedade seu cavalo de batalha e restitui à vida o seu primeiro sentido. Ela carrega bem alto a bandeira da fé viva, da qual eu me torno eco, neste prefácio, para saudá-la! A cada instante, somos criadores de nossas vidas em que apenas um presente que esteja liberto do nosso passado pode construir um futuro amplo, com perspectivas desimpedidas. Assim, cada instante presente se torna um eterno recomeço. Tudo é movimento. A cada segundo nós podemos escolher - ou não - numa completa entrega, pegarmos a mão de Deus, para atravessarmos nossas vidas engarrafadas. Esta confiança modifica tudo e transforma o celeiro de nossas vidas em jardins floridos. Uma vez que a felicidade está aos nossos pés, porque sempre nos imaginamos estando melhor em outro lugar? Por que querer ver para crer, quando o mistério da fé é crer sem ver?
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De tanto dizermos que tudo está dando erradoe de lutarmos contra nossos paraísos, pelo hábito de dizermos que o mundo vai mal, o mundo está ficando esgotado e se negligencia! O mundo! Somos nós, vocês e eu! O mundo começa por nós mesmos! Temos ainda a escolha de esperar de braços cruzados que o mundo venha até nós? Não seria preferível que nos dirigíssemos ao mundo levando a mensagem de esperança de Cristo com toda a nossa fé e determinação? Não deixemos o mundo desistir, ergamos os braços para que os jovens possam acreditar no mundo. Eles são nosso futuro e nossa única esperança! A grande história da fé não está reservada aos “antigos”. A fé é importante para cada uma das nossas crianças! A juventude do futuro será decorrente do que fizermos com a juventude de hoje, e é com nossas asas que ela poderá elevar seu coração às alturas! É pelo nosso exemplo que seu desejo de abraçar o céu se expandirá. Os jovens são os pulmões do mundo do amanhã, mas cabe a nós servir-lhes de combustível para permitir que alcem voo. Os resultados da sua colheita serão apanhados com o suor da nossa comunhão. Então...Já que o mundo do amanhã já acontece hoje, manifestemos nosso “SIM à doação de Deus”, seguindo o exemplo da Virgem Maria. Sob cada um de nossos passos há seu “SIM”, colocado a nossos pés com toda humildade, como uma sombra generosa. Ela nos acompanha em silêncio à beira da esperança, nos ampara com seus braços para depositar nossos sofrimentos aos pés da cruz. Ousemos! Ajamos! O mundo precisa dos nossos perdões! Iluminemo-nos com a luz dos jovens, mostrando-lhes o caminho. Eles segurarão nossas lâmpadas acesas e nos conduzirão bem adiante. Caminhemos numa confiança compartilhada, para fazer com que eles, e nós mesmos, nos tornemos seres livres e inteiros. Caroline d’Indy
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A ComunicaçãoPodemos nos perguntar como transmitir o Verbo de Deus na sua língua, seus Evangelhos, seus atos, para que cada homem seja enriquecido e enriqueça o outro. Deuséo Verbo! E Cristo se fez Verbo... Deus o enviou entre os homens enquanto Verbo. Isto quer dizer algo muito preciso quanto a Ele: a palavra é por excelência a doação de Deus ao homem, ser superior sobre este planeta Terra, porque ele tem uma inteligência para poder modelar, modificar, estruturar. E Deus quis que Cristo se fizesse homem... Se Deus tivesse se manifestado do seu céu, ou se Ele tivesse chegado com uma aparência humana entre os homens, Ele nunca teria podido perceber as tramas do sofrimento humano. Foi preciso, então, que Ele se encarnasse. Podemos compreender a imensidão do trabalho realizado por nós. Ele não quis que os Evangelhos testemunhassem sobre sua vida, seu trabalho, antes que Ele tivesse ressuscitado... Tornando-se carne, o Verbo quis falar através desta carne de homem. Ele vinha do Pai, Ele queria nos dizer o que o Pai tinha para nos transmitir, sem deformar de nenhuma maneira o que eram as leis cósmicas. Vejam a diferença entre o Antigo e o Novo Testamento. Vejam o que se passou no Monte Sinai. Moisés estava lá. Todos os homens que ele tinha salvo se encontravam aos pés dessa montanha. E a solidão de Moisés, então, foi muito grande. Ele se privou de comer e de beber para ouvir as palavras de Deus. Ele queria que Deus se manifestasse para ele, não por ele, mas pelos outros. Ele tinha trazido esses homens à terra de Canaã, mas ele queria realmente saber o que fazer em seguida. Para onde iria este bando de homens que estavam sob sua responsabilidade? Deus, na sua imensidão lhe falava... e
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Moisés, acometido pela fome e pela sede, tinha medo de enlouquecer. Ele acreditava ouvir vozes, ele as considerava como fruto da imaginação, da ilusão... Então, Deus se manifestou de outro modo: escrevendo sobre a própria pedra, recortando-a do rochedo para que Moisés trouxesse a prova da sua passagem e da sua escuta. Eis que Moisés ouviu, mas esta audição ainda o deixava cético. Então, Deus se manifestou pelo fogo, essa sarça ardente, para fazê-lo compreender que Ele podia ser o Senhor de todas as coisas, em todos os lugares, a todo instante... E Moisés desceu até a multidão. Mil e quinhentos anos mais tarde, vemos Cristo. Ele nasceu num estábulo, com total humildade e aceitação. Além desta humildade, desta pobreza aparente, Deus quis nos fazer compreender que seus pais eram ricos. Esse pequeno ser que chamamos Jesus se tratava do próprio filho de Deus. Ele aceitou ser perturbado. Conhecemos suas provações. Conhecemos esta criança que cresceu entre os seus, mas que transmite uma imagem muito diferente da dos outros. Conhecemos também este episódio da sua vida, com a idade de onze anos, quando ele subiu a Jerusalém e se perdeu por três dias. Esse Verbo que se fez carne sabia. Ele conhecia a humanidade: Ele também conhecia os meios de comunicação. Ele sabia o quanto o homem deformava a sua análise através do seu mental. A inteligência do homem sempre existiu, há milênios. Deus sabia que esses homens tinham o mesmo sofrimentos que nós temos hoje, as mesmas divisões entre irmãos, os dilaceramentos entre tribos, as guerras internas. Temos de compreender em que contexto Cristo começou a falar. Ele não podia se expressar numa linguagem polida, clássica, pois não teriam entendido nada. Era preciso que falasse a todos os homens da Terra. Para tanto, Ele escolheu doze homens para serem seus
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apóstolos. E desses apóstolos surgiram cinco mil discípulos, um pequeno núcleo com relação a toda a existência humana da época. Cristo devia ensinar, um ensinamento verbal, para verdadeiramente demonstrar o que seu Pai, o nosso também, desejava da humanidade. Ele não queria que deformassem seus pensamentos, suas palavras. Assim, Ele falou em parábolas, onde cada frase inclui um mistério. Com parábolas, palavras simples que faziam parte da vida cotidiana dos Hebreus da época, Ele queria que os mercadores, os pescadores, os coletores de impostos, os Fariseus, os Levitas ouvissem, não com seus ouvidos, mas com seu coração! As parábolas de Cristo se dirigem à alma, aos pobres. O que significa pobreza? No sentido da Bíblia, isso não quer dizer pobreza simplesmente em aparência. O pobre encarna aquele que se refugia na força divina, que se faz bem pequeno em relação à grandeza do Mestre, que confia nele para dirigir sua vida, que escuta e obedece. Cristo quis falar aos humildes. Lembrem-se. Num certo momento Ele diz: “Oh Pai, eu Te agradeço por ter escondido isso dos ricos e poderosos. E de poder demonstrá-lo aos humildes e pequenos.” O Verbo representa a única garantia da presença de Deus. Por esse testemunho verbal, Cristo se manifestou aos homens para que nesta vibração – e podemos falar da vibração – reconheçamos quando alguém diz a verdade ou uma mentira. Belas linguagens frequentemente seduzem a cabeça e o cérebro humanos, mas nunca mentem para a alma, surda a esse tipo de apelos. O Verbo se fez carne para testemunhar a veracidade do que Deus quer de nós, humanos. Portanto, Ele nos ensinou, a partir disso, a comunicação verbal, a possibilidade de dizer a nosso irmão o que queremos que
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