- Violence scolaire : "Je suis pessimiste" nous dit Eric Debarbieux
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- Violence scolaire : 'Je suis pessimiste' nous dit Eric Debarbieux

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- Violence scolaire : "Je suis pessimiste" nous dit Eric Debarbieux
La police au collège ? La mise en fiche des enfants de trois ans trop remuants ?
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internationalement reconnu de cette question, où en était la recherche sur ce
sujet. Des solutions existent mais encore faudrait-il une volonté politique.
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fois qu'un fait divers de ce type se produit ça génère un fort intérêt médiatique qui
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depuis 1993 ? Je ne suis pas contre la dramatisation : elle rappelle les interdits.
Par contre, par respect déjà pour les victimes, je suis contre la banalisation.
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o-saxons appellent le "bullying", le harcèlement entre élèves. Or
cette forme de violence est très difficile à vivre. Toutes les enquêtes montrent
qu'un enfant harcelé de cette façon a 4 fois plus de risques de se suicider qu'un
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Enfin, en ce qui concerne la montée de la violence, il faut souligner plutôt la
stabilité : depuis 1993 en France on n'observe pas une progression globale. C'est
ce que nous disent les enquêtes de victimation. La violence est ciblée sur quelques
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établissements, sont victimes de la violence scolaire. La dureté de celle-
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selon les établissements.
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traditionnelles de socialisation qui s'y apparentent : les bagarres de cours par
exemple. En même temps, il y a depuis la fin des années 1990, une évolution de la
délinquance qui va vers la violence collective. Les travaux d'Hugues Lagrange l'ont
bien montré.
Au début des années 1990, le racket était individuel. Aujourd'hui il est de plus en
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D'une part ça fait plus mal car en groupe on va toujours plus loin. C'est ce qu'on
voit par exemple dans les "jeux" collectifs comme "le petit pont massacreur" ou "le
jeu du bonnet". Dans ces affaires, c'est l'élève isolé qui est la victime désignée.
L'autre évolution sur laquelle il faut insister c'est la montée de la violence anti-
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