Principais terminologias utilizadas em forragicultura e pastagem (Main terminologies used in pasture)
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Description

Resumo
O conhecimento das terminologias usadas no estudo de plantas forrageiras, que muitas vezes são aplicados a níveis acadêmicos ou no cotidiano aplicados de forma pouco coerente com a realidade conceitual. Isso pode estar relacionado com uma série de fatores, mas é de consenso que essa realidade tem que ser revista e melhorada, através de publicações de glossários nacionais, palestras e esclarecimento no meio acadêmico e científico.
Abstract
The knowledge of the terminologies used in the study of plants, that a lot of times are applied at academic levels or in the daily applied in way a little coherent with the conceptual reality. That can be related with a series of factors, but it is of consensus that that reality has to be reviewed and gotten better, through publications of national glossaries, lectures and explanation in the academic and scientific middle.

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Publié le 01 janvier 2006
Nombre de lectures 157
Langue Português

Extrait

Revista Electrónica de Veterinaria REDVET
ISSN 1695-7504
http://www.veterinaria.org/revistas/redvet

Vol. VII, Nº 03, Marzo/2006 –
http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n030306.html


Principais terminologias utilizadas em forragicultura e pastagem
(Main terminologies used in pasture)

1 1 2Anderson de Moura Zanine , Edson Mauro Santos , Daniele de Jesus Ferreira
1Doutorando em Zootecnia, UFV, Viçosa, MG, Bolsista do CNPq.
2
Anderson.zanine@ibest.com.br Graduanda em Zootecnia, UFRRJ, Seropédica, RJ.


Resumo Abstract
O conhecimento das terminologias usadas The knowledge of the terminologies used
no estudo de plantas forrageiras, que in the study of plants, that a lot of times
muitas vezes são aplicados a níveis are applied at academic levels or in the
acadêmicos ou no cotidiano aplicados de daily applied in way a little coherent with
forma pouco coerente com a realidade the conceptual reality. That can be related
conceitual. Isso pode estar relacionado with a series of factors, but it is of
com uma série de fatores, mas é de consensus that that reality has to be
consenso que essa realidade tem que ser reviewed and gotten better, through
revista e melhorada, através de publications of national glossaries, lectures
publicações de glossários nacionais, and explanation in the academic and
palestras e esclarecimento no meio scientific middle.
acadêmico e científico. Key word: glossary, Management, terms.
Palavra-chave: glossário, manejo,
termos.

1. Introdução

Nos últimos anos, houve um grande crescimento nos no estudo de plantas forrageiras, com
isso surgiu à necessidade de comunicação de uma forma muito mais clara e coerente, tanto
na área da pesquisa científica quanto no meio acadêmico e prático. Todavia, a realidade
nacional parece não ter acompanhado essa evolução de forma concisa. Ainda ficamos presos
a definições dúbias, sofrendo fortes influencias de termos regionais e traduções que muitas
vezes não refletem a realidade do conceito correto, e isso acaba sendo propagado muitas
vezes como sendo termos corretos, que são falados e escritos de forma inexata.

Apesar de algumas contribuições feitas por alguns autores, no sentido de melhorar o
entendimento desses conceitos, ainda não se tem na literatura científica nacional, um
glossário na área de plantas forrageiras e pastagens, que tenha sido adotado e,
principalmente, que tenha concordância com a terminologia internacional (Pedreira, 2002).

A literatura internacional oferece algumas fontes de informação que podem ser seguidas,
como é o caso do “Symposium of the British Grassland Society (1975)”, que foi publicado
por Hodson (1979) e o mais recente que ocorreu em 1989, o “American Forage and
Grassland Council” que votou e implementou o “Forage and Grazing Terminology Committee
Moura Zanine, Anderson; Mauro Santos, Edson; Jesús Ferreira, de Daniele. Principias terminologías utilizadas 1
em forragicultura e pastagem. Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ®, ISSN 1695-7504, Vol. VII, nº 03,
Marzo/2006, Veterinaria.org ® - Comunidad Virtual Veterinaria.org ® - Veterinaria Organización S.L.® España.
Mensual. Disponible en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet y más especificamente en
http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n030306.html
Revista Electrónica de Veterinaria REDVET
ISSN 1695-7504
http://www.veterinaria.org/revistas/redvet

Vol. VII, Nº 03, Marzo/2006 –
http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n030306.html

(FGTC)”, constituído por um conjunto de cientistas renomados dos EUA, Nova Zelândia e
Austrália.

Diante desse fato, Pedreira (2002) apresentou uma palestra na Reunião Anual da Sociedade
Brasileira de Zootecnia, com sentido de tentar minimizar esse problema tendo por referência
o glossário original da (FGTC, 1992). No caso da presente revisão ela também será baseada
no (FGTC, 1992) e outras publicações pertinentes.


2. Revisão de literatura

2.1. Principais conceitos

Forragem (forage): partes comestíveis das plantas, exceto os grãos, que podem servir na
alimentação dos animais em pastejo, ou colhidas e fornecidas.

Herbage (sem tradução técnica adequada; em português, usada como sinônimo de
forage): a biomassa de plantas herbáceas, exceto os grãos, geralmente acima do nível do
solo, mas incluindo raízes e tubérculos comestíveis.

Relvado (sward): população de plantas herbáceas, caracterizada por um hábito de
crescimento relativamente baixo, e uma cobertura do solo relativamente uniforme, incluindo
tanto a parte aérea como órgãos subterrâneos.

O relvado dá uma idéia de comunidade vegetal em três dimensões: altura, estrutura e
densidade e com finalidades de interceptação de luz, ângulos foliares, etc. Já a forrage ou
herbage descreve apenas quantitativamente uma massa forrageira sem forma ou estrutura.
Para Pedreira, (2002), dossel não pode ser exclusivo de plantas de porte baixo, como visto
na definição, pois há gramíneas de diferentes portes (alturas) que tem a característica de
cobrir todo o solo, como é o caso do capim elefante (Penisetum purpureum) que pode
chegar a três ou quatro metros de altura; ou mesmo o coastcross (Cynodon spp) que
apresenta em média 40 cm. Sendo assim, essa diferença é apenas de escala, de forma que
esta definição pode gerar polêmica.

Método de pastejo (grazing method): procedimento ou técnica de manejo do pastejo,
idealizada para atingir objetivos específicos. Referente à estratégia de desfolhação e colheita
pelos animais.

Sistema de pastejo (grazing system): combinação integrada entre o componente animal,
planta, solo, e fatores ambientais, mais o método de pastejo, com o objetivo de se atingir
metas específicas.

Pastagem (pasture): um tipo de unidade de manejo de pastejo, fechada e separada de
outras áreas por cerca ou outra barreira, e destinada à produção de forragem para ser
colhida principalmente por pastejo.

Moura Zanine, Anderson; Mauro Santos, Edson; Jesús Ferreira, de Daniele. Principias terminologías utilizadas 2
em forragicultura e pastagem. Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ®, ISSN 1695-7504, Vol. VII, nº 03,
Marzo/2006, Veterinaria.org ® - Comunidad Virtual Veterinaria.org ® - Veterinaria Organización S.L.® España.
Mensual. Disponible en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet y más especificamente en
http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n030306.html
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Vol. VII, Nº 03, Marzo/2006 –
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Piquete (paddock): área de pastejo correspondente a uma subdivisão de uma unidade de
manejo de pastejo (e.g., uma pastagem), fechada e separada de outras áreas por cerca ou
outra barreira.

O piquete é muitas vezes confundido na literatura ou na própria rotina da fazenda com
pastagem. Sendo que pela definição piquete é apenas uma subdivisão da pastagem. No caso
do Rio Grande do Sul piquete é conhecido por “proteiro”, que é um termo regional.

Capacidade de suporte (carrying capacity): é a máxima taxa de lotação que proporciona
um determinado nível de desempenho animal, dentro de um método de pastejo, e que pode
ser aplicada por determinado período de tempo sem causar a deterioração do ecossistema.
A capacidade de suporte é flutuante entre anos e dentro de anos, e pode ser abordada e
discutida dentro de estações ou de períodos do ano.

Capacidade de suporte foi definida por Maraschin (1976), como sendo o número de animais,
ou carga animal que aquela pastagem pode alimentar, assegurando alto rendimento por
animal e próximo ao máximo rendimento por área.

Oferta de forragem (forrage allowance): relação entre o peso (matéria seca) de forragem
por unidade de área e o número de unidades animais (ou “unidades de consumo de
forragem”, definidas como “um animal com uma taxa de consumo de forragem de 8 kg
MS/dia) em um ponto qualquer no tempo”. Uma relação quantitativa e instantânea entre
forragem e animal. O inverso de “pressão de pastejo”.

É importante destacar que oferta de forragem não considera a limitação de consumo para o
a

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