Revista Latina de Comunicación Social. La Laguna (Tenerife) - junio de 1998 - número 6. D.L.: TF - 135 - 98 / ISSN: 1138 - 5820. Quem é o bibliotecário?
Martins Pereira, Patricia, 1998: Quem o bibliotecrio
Revista Latina de Comunicacin Social
La Laguna (Tenerife) - junio de 1998 - nmero 6
D.L.: TF - 135 - 98 / ISSN: 1138 - 5820
P ina1 de 4
Quem o bibliotecrio? Qual sua formao? E, quais so suas distintas funes no mercado de trabalho?
Lic. Patrcia Martins Pereira
MALCHIER, Lia Temporal.
(2.026 palabras - 6 pginas)
"Criativo, determinado, persistente, dinmico, energtico e ao mesmo tempo educado e que saiba valorizar o cliente como principal bem da empresa.. Este o perfil do profissional do futuro, aquele que ter sucesso e que estar empregado nos prximos anos."
PROFISSIONAL do sculo XXI
" Ser bibliotecario es realizar una actividad profesional compleja cuya finalidad, en un sentido amplio, sera saber diagnosticar los problemas de informacin de los usuarios y plantear soluciones a los mismos. Sera aplicar una metodologa a las necesidades de informacin parecida a la que aplica un mdico respecto a la salud."
Hernndez, Jos A. Gmez.
Biblioteconoma e investigacin aplicada a la mejora de las bibliotecas
Ao aresentarmos nossa escolhaela raduao em Biblioteconomia, numas e em uma caital, onde bibliotecas, profissionais da informao (bibliotecrios), acervos e qualidade da informao, encontram-se em estado de "Indiente social", termo sempre utilizado por mim. Chegamos a ser desconsiderados por nossa escolha acadmica/ Profissional, onde colocado que: desviamos de um curso bastante concorrido, ou que somos ressentidos por falta de cultura.
Reportaremos Antnio Miranda, somos profissionais especfico no geral, e vice-versa.
Biblioteconomia um curso de comunicao, no por lei, se assim fosse, seria uma habilidade de comunicao social. comunicao, sendo o mediador entre fonte e receptor, utilizando-se de mensagens (disponibilizada em quais quer formato). Para efetivar essa medicao, o profissional, Gerente de informao formado essencialmente para esse fim.
Como todas as habilidades de comunicao social e curso, todo graduado em uma habilidade, poder atuar junto a outra especificidade, no nos esquecendo da rea interdisciplinar/ multidisciplinar.
Neste texto, o bibliotecrio ser chamado de gerente de informao. No mercado, o mesmo poder estar assumindo distintas funes, como: brinquedotecrios, brinquedistas, ludotecrios, animador ou animador cultural, agente "liaison officers", so profissionais que organizam servios, produtos e subprodutos de informao.
O Gerente de informao, dever ser um profissional moderno, receptivo e disposto a aplicar seus conhecimentos de forma crtica e objetiva. Capaz de aplicar as ferramentas pertinentes de cada processo (informtica, marketing, relaes pblicas, recursos humanos, idiomas...); convertendo-se em um profissional multi-disciplinar e inter-disciplinar.
" um profissional modernizador da administrao documental, parceiro idneo para o desenvolvimento das instituies e do pas."
Na graduao, dispem de estgio curricular, orientado/supervisionado/
obrigatrio e, durante o curso escolhe-se os mais diversos sistemas de informao e remunerao mais adequada.
Sendo formado na inteno de unir a tcnica a viso mstica da sociedade, segundo o prof. Miranda: "no somos nem humanista, nem tecnicista, obedecemos normas.
Os currculos, ainda, ressentem-se de disciplinas realmente humanistas." No h sentido na profisso, sem o trato personalizado do cliente dos Sistemas de Informao (SI)", nosso servio meio e, tambm fim. Uma deciso no SI,
Martins Pereira, Patricia, 1998: Quem o bibliotecrio
P ina2 de 4
or vezes, no reercute como um textoornalstico uerovoca reaes diretas de idias , s deixar de ser "MEIO", quando tratarmos de forma personalizada os clientes dos SI(s). "Se possui um ser que fonte, e outro que necessita dessa fonte, coloque o primeiro em contato com o segundo", palavras da Sra. Jussara, no EREBD/ Sul, em Florianpolis - SC e, que se bem aplicadas, justificam o papel social e institucional da profisso bibliotecrio.
Os Gerentes de Informao, podem exercer sua funo no Setor Grfico (editorao, normalizao), em SI gerais (Arquivos, Bibliotecas, Museus, hemerotecas, pinacotecas, mapotecas), Empresas pblicas e privadas (bancos, indstrias, comrcio, hospitais, universidades...), Centros de Documentao Audiovisual (Revistas, Redes de Jornais, A nciade notcias eublicitrias nasRedes e Bancos de Dados Automatizadosem esecial a Internet , Centro de Documentao (CEDOC), Quiosques de Informao, Supermercado de Informaes, como Administrador de Normas de Informao ou de Qualidade em Servios, Agncias Empregatcias, no magistrio, especializando-se em reas afins, em Servios culturais ( bibliotecas infanto- juvenil, especial, musical, escolar, universitria, especializada, pblica, brinquedoteca, hemeroteca, ludoteca, bebetecas, nibus biblioteca, animao cultural), engenharia de informao, ou ainda, como contador de histrias e estrias, assessores de informao, Recuperador de informao na sociedade de informao virtual (auditor de informao, analista de negcios, investigador de oportunidades em negcios de informao, instruo de usurios para uso de informaes na era das novas tecnologias, Servios de informao especializados (turismo, jurdico, juvenil, sade, mulher...), free-lancers,... uma profisso "light". Para que exista uma profisso, fundamental a necessidade social, o Gerente de Informao o grande nome para esse papel.
A esardessas distintas funes, orofissional da rea biblioteconmica,ossu, eranteaos olhos de muitos, um esteretipo aptico e desinformado, graas a ocupao de mercado, que feita em grande maioria, com profissionais, qualificados ou no, que no percebem a informao, como mudana de atitude na sociedade de pesquisa, turismo, sexual, educativa, cultural, pessoal...
Para mudar o rtulo que a Biblioteconomia e seus profissionais ganharam necessrio para tanto, a projeo profissional, em Videira, no Brasil, em outros pases, na ocupao do mercado.
Para ue,ns, rofissionais, ossamosreverter orocesso de "indiente", e,ara ueao chearmos no mercado, no sejamos personagens apticos de uma instituio "imutvel", temos direito e nosso dever reivindic-los.
So profissionais que necessitam todos os momentos de ver e rever o que o bibliotecrio, na viso das profisses alheias, afinal, atravs desses outros profissionais que se faz a verdadeira biblioteconomia, multi/interdisciplinar, o que for de bom da nossa imagem deve-se aproveitar, o que for negativa, mudar.
Saber dizer porque apoia ou discorda de uma teoria, de um estudo, e um ponto de vista. Ler revistas, jornais, educao, marketing, ... tarefa fundamental ao profissional da informao.
Participar de eventos, trocar experincias, montar uma biblioteconomia alternativa, oferecer e participar de visitas tcnicas.
Consultar ex. professores e jamais deixar de ter a universidade como apoio, s seus novos empreendimentos.
Catalogar e classificar na perspectiva de qualquer documento: livro, CD, apostila, pr- prints, fitas cassetes, fitas de vdeo, chaveiros, peridicos (revistas e jornais); reinventar a seleo, o emprstimo do seu jornal dirio, o seu livro de cabeceira. Pensar em formar a biblioteca, o sistema de informao, como se fosse a sua casa, procurando facilitar ao mximo a vida daqueles que vivem em funo desses.
Saber descobrir como uma aventura, a histria dos livros, da biblioteconomia e das bibliotecas. Formar e "deformar" as colees que j conhece.
Informar-se, participar e realizar eventos culturais, saber disseminar a diferena da biblioteconomia de um grande emaranhado de livros e estantes. Descobrir a censura e jamais se autocensurar.
A renderoutros idiomas, arender a usar as linua ensda informtica e, antes de tudo, faz-la a sua aliada e no sua concorrente.Participar da associao de classe. Fazer em cooperao. Pesquisar, organizar projetos, participar de reunies.E no seu vocabulrio, manter uma srie de palavras-chaves, como:Cooperativismo, inter./muti disciplinaridade, qualidade informacional, fonte, ombudsman (facilitador de informao), novas tecnologias, editorao, biblioteconomia alternativa, biblioteconomia tecnicista/ humanstica, cincia da informao, documentao, bases de dados, literatura cinzenta, gatekeepers (indivduos que so usados pelos colegas como fontes de informao, receptores ativos de informao de fontes externas e internas e, esto aptos a transmitir informaes aos colegas de forma acessvel), col ioinvisvel, editorao, Internet, demanda, cooera o,informtica, idiomas,es uisa,biblioteca alicada ao cio e por fim, a conhecida palavra-chave.Antes das consideraes finais, citarei aluns trabalhos derofissionais da informao, bibliotecrios ou no,ue demonstram o papel da informao na vida dos indivduos.
Martins Pereira, Patricia, 1998: Quem o bibliotecrio
P ina3 de 4
So eles: Boletim de alertamento de guas profundas (um documento que rene textos de especificao tcnica, sobre a explorao de petrleo em guas profundas (mares), feito por um profissional j aposentado, recontratado para o Sistema de Informaes tcnicas da Petrobrs SINTEP.
Biblioteca Musical de Madri, criada para o emprstimo de instrumentos a estudantes e, que se transformou na grande referncia para estudantes e profissionais da rea de msica, oferecendo subsdios informacionais e instrumentais.
O balco de informaes SEBRAE, em todo o Brasil.
Os sistemas de informao Sites de grupos especficos na rede Internet. A exemplo dowww.visao.com, www. a inasamarela.com,www.uol.com.br, dentre outros.
Os sistemas de informao turismo, juvenil, sade, de telemtica para bibliotecas da.. da Unio Euroia criadosara o sustentculo informacional, bem como o intercmbio entre pessoas e pases componentes da Unio Europia.
O Programa Nacional de Leitura do Proler/ Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, que tem sido responsvel pela disseminao do hbito pela leitura, por todo pas.
Os Cybers Cafs, que disseminam atravs do lazer a informao via computadores.
A Vila Aleria em Gois Velho - GO.
A Mea Livraria Saraiva, em So Paulo.
A Bella Carta, em Belo Horizonte.
Barcos, Caminhes Bibliotecas e nibus bibliotecas.
Ou servios bibliotecrios oferecidos a comunidade, com um grande apoio de voluntrios atravs da Los Angeles Public Library – LAPL, nos EUA.
Dentre tantos outros... Papis, projetos, iniciativas premiadas, na tarefa de disseminar a leitura pelo pas e pelo mundo.
No pretendi fazer uma reviso de literatura sobre o assunto, mas sim, informar o que vem a ser o profissional da informao e suas distintas funes, e, conclui-se que:
As unidades de informao, se am elasuais forem, deve contar com umerente de informao uetenha compreenso das metas e objetivos do servio de informao e que demonstre simpatia pelos esforos para atingi-los.
Tendo como misso bsica, ajudar os usurios a definir com preciso suas necessidades de informao, identificar todos os canais de informao dos respectivos departamentos.
Sua funo seria explorar intensivamente as fontes de informao existentes e desenvolver ncleos de recursos bibliogrficos.
Um profissional habilitado para comunicar-se e prestar servios, mantendo-se em constante comunicao com o usurio, a fim de receber feed-back e apoio, sendo portanto, caractersticas fundamentais para o sucesso dos servios implementados.
Esse profissional da informao, considerado entre fontes de informao da rea de informtica e a da Revista Veja, como um dos dez profissionais do futuro, sua formao pode ser atravs de graduao ou ps-radua o,oferecendo campo para as mais distintas funes e perfis profissionais na rea.
" Nasce entonces la necesidad de una reinvindicacin pblica de una campaa institucional sobre la importancia sociocultural de las bibliotecas como lugar de informacin, espacio de encuentro y animacin y del bibliotecario *. Es necesario sensibilizar a la sociedad y hacer de las bibliotecas un eje cultrual, un punto de referencia donde cualquiera puede dirigirse para gozar de la palabra y del silencio y as, "escuchando con los ojos abiertos y las orejas tiesas, aprender qu es la vida."
(complementao minha)
Leer con los cincos sentidos
Ao fim, deixamos
ara reflexo:
"O indivduo que no recebeu informao, no pode assumir responsabilidades,
o indivduo que recebeu informao, no pode deixar de assumir responsabilidades."
Martins Pereira, Patricia, 1998: Quem o bibliotecrio
Carlos, Jean. A hora da verdade.
P ina4 de 4
"Ler no apenas interpretar smbolos e signos de nossa sociedade, mas saber aplic-los nossa realidade."
A lia Guerr
Referncia Bibliogrfica:
HERNNDEZ, Jos A. Gmez. Biblioteconoma e investigacin aplicada a la mejora de las bibliotecas. Educacion y Biblioteca, v. 9, n. 82, p. 28-34, sep. 1997.
LEER con los cinco sentidos un debate en el III Jublileo Literario de Fuenlabrada. Educacion y Biblioteca, v. 9, n. 82, p. 23, sep. 1997.
MALCHIER, Lia Temporal. Editorial. Bol. da AAB, Rio de Janeiro, v. 4, n.4, p.1, out./nov./dez. 1994.
PAULA, Affonso Celso M. de. Aspectos da estruturao de servios de informao. Ci. Inf., Braslia, v. 12, n.1, p. 37-44, 1983.
PEREIRA, Patrcia Martins. Biblioteconomia, bibliotecrio, sua formao e o mercado de trabalho. 7 p. (Palestra proferida em 10 de abril de 1997, aos alunos do 1 de Biblioteconomia da FACOMB -UFG).
PROFISSIONAL do sculo XXI. Bol. APBG, Goinia, v. 2, n.1, jan. 1997.
MIRANDA, Antnio. As novas tecnologias da informao. (Palestra apresentada aos participantes do IEREBD/Sul, em Florianpolis- SC, nov. 1995).
FORMA DE CITAR ESTE TRABAJO DE LATINA EN BIBLIOGRAFIAS:
Nombre del autor: ttulo del artculo, en Revista Latina de Comunicacin Social nmero 6, de junio de 1998; La Laguna (Tenerife), en la siguiente URL: