Condições do sucesso da inserção dos deficientes na vida profissional
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o Condições do sucesso | da inserção dos g deficientes na vida o profissional o. O u_ LU O LU ^^ Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional Condições do sucesso da inserção dos deficientes na vida profissional Dr. Erwin Seyfried,

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o Condições do sucesso
| da inserção dos
g deficientes na vida
o profissional
o.
O
u_
LU
O
LU
^^ Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional Condições do sucesso da inserção dos deficientes na vida
profissional
Dr. Erwin Seyfried,
<D Freie Universität Berlin
E Moderação: Maria Pierret
3
U
O
Q
1." edição, Berlim, 1992
Q.
Publicado pelo:
O
11 CEDEFOP — Centro Europeu para o Desenvolvimento
■_-da Formação Profissional
LU Edifício Jean Monnet, Bundesallee 22, D-W-1000 Berlin 15
Q Tel. (030) 88 41 20; telex 184 163 eucen d;
TJ"Fax (030) 88 41 22 22
O Centro foi criado por decisão do Conselho de Ministros
O das CE [Regulamento (CEE) n.° 337/75] Uma ficha bibliográfica encontra-se no fim desta publicação.
Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, 1992
ISBN 92-826-4411-1
Reprodução autorizada, excepto para fins comerciais, mediante indicação da fonte.
Prínted in Belglum m
CEDEFOP
CENTRO EUROPEU PARA O DESENVOLVIMENTO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Berlim
CONDIÇÕES DO SUCESSO DA INSERÇÃO DOS DEFICIENTES
NA VIDA PROFISSIONAL
Relatório de síntese de um estudo realizado
na Bélgica, na República Federal da Alemanha,
em França, nos Países Baixos e no Reino Unido
Autor:
Erwin Seyfried
Universidade Livre de Berlim
Instituto de Psicologia
Habelschwerdter Allee 45
1000 Berlim 33
República Federal da Alemanha Berlim, Agosto de 1990
CONDIÇÕES DO SUCESSO DA INSERÇÃO DOS DEFICIENTES
NA VIDA PROFISSIONAL
Relatório de síntese de um estudo realizado
na Bélgica, na República Federal da Alemanha,
em França, nos Países Baixos e no Reino Unido
por
Erwin Seyfried
com a colaboração de:
André Storm & M.Dubois (Bélgica)
D. Schilka-Bohnen, G. Schwarz & U. Worringen (República Federal da
Alemanha)
H. J. Sticker & Monique Saladin (França)
Harry Michon, Jaap van Weeghel & Jacques Zeelen (Países Baixos)
Gerald Midgley & Michael Floyd (Reino Unido) vn
PREFÁCIO
O presente estudo é uma síntese da análise das formas como a inte­
gração sócio-profissional dos deficientes é realizada no mercado de
trabalho aberto na Bélgica, França, Alemanha, Países Baixos e Reino
Unido.
Conduzido essencialmente em 1989-1990 e revisto em 1991 pelos
autores dos estudos nacionais com a triste excepção do caso
francês, ele deveria ser lido com certas reservas, uma vez que o
novo quadro legislativo e a A.GE.F.I.P.H. (Association Nationale de
Gestion du Fonds pour 1'lnsertion Professionnelle des Handicapés)
tornam os dados obsoletos.
Como já foi mencionado, cinco grupos de investigação, constituídos
pelo Prof. André Storm e Sr. M. Dubois para a Bélgica, Sra D.
Schilka-Bohnen, Sr. G. Schwarz e U. Worring para a Alemanha, Srâ M.
Saladin e Sr. H. J. Stiker para a França, Sr. H. Michon, J. van
Weeghel e J. Zeelen para os Países Baixos e Prof. Michael Floyd e
Sr. G. Midgley para o Reino Unido, efectuaram os estudos a nível
nacional.
A coordenação geral e a compilação do relatório de síntese foi
assegurada pelo Dr. E. Seyfried da Universidade Livre de Berlim.
Foi elaborada uma metodologia comum que incluía uma síntese da
legislação nacional com referência especial às medidas em favor de
todas as formas de colocação de deficientes no mercado aberto; fo­
ram realizadas entrevistas qualitativas com instituições encarrega­
das da colocação e orientação, com os parceiros sociais e algumas
associações para e em favor dos deficientes; foram realizadas entre­
vistas com empresas que empregam deficientes e com os próprios defi­
cientes, com o objectivo de analisar os factores que facilitam e
impedem a integração profissional e de formular prioridades para a
acção a realizar.
Apesar do quadro metodológico comum, os cinco relatórios nacionais
variaram nos pontos onde eram focados e se reflectia sobre diferen­
tes realidades nacionais.
0 problema do acesso é normalmente partilhado por todos os relató­
rios. E a amostra total de 63 empresas e 95 pessoas deficientes
apresenta-se fortemente deformada, uma vez que se trata de empresas
e deficientes identificados e contactados pelos serviços de coloca­
ção no país.
A nossa intenção inicial de incluir empresas que falharam em inte­
grar deficientes não pôde ser satisfeita. Mas o leitor encontrará
informações sobre este aspecto em vários pontos do estudo, como,
por exemplo, na secção relativa aos serviços de colocação e orien­
tação e à sua cooperação com as empresas.
Outra dificuldade em generalizar os dados nacionais reside nos
dados estatísticos incompletos. Mesmo quando disponíveis, os dados
referem-se a períodos de tempo diferentes e incluem, muitas vezes,
outras categorias de população e não apenas os deficientes. vra
Foi feito, contudo, um esforço para incluir os últimos dados dispo­
níveis para o período 1986-88.
Nestas condições, e dado os recursos financeiros restritos, não era
viável efectuar um estudo comparativo. Tentámos, todavia, elaborar
uma síntese dos estudos nacionais extremamente informativos.
Pensamos que as questões levantadas são de interesse para todas as
pessoas que tratam com deficientes e, sobretudo, para os próprios
deficientes. Uma tal questão é, por exemplo, a vantagem e a desvan­
tagem do sistema de quotas, uma vez que os cinco países adoptaram
sistemas um pouco diferentes, que vão de um "código de boas práti­
cas" até ao pagamento de uma multa se a quota não for cumprida. Com
a aproximação de 1993, esta questão está a tornar-se muito actual
devido ao desejo de harmonização.
Outro ponto, que é de certo modo surpreendente, refere-se aos
próprios empregadores. As razões por eles apresentadas para não
contratar deficientes abrangem problemas de integração, funções
incompatíveis, problemas de acesso e formação inadequada.
A baixa produtividade e os custos adicionais parecem ser as razões
menos importantes para não admitir um trabalhador deficiente.
Este fenómeno aparente do pouco interesse da parte dos empregadores
pelos incentivos financeiros é, contudo, amortecido se se tiver em
conta a dimensão da empresa. Parece que as pequenas e médias
empresas estão mais interessadas nestes incentivos do que as
grandes empresas.
No que respeita aos deficientes, foi feito um esforço para entrevis­
tar membros de minorias étnicas. Infelizmente, tal não foi possí­
vel, uma vez que as organizações de deficientes quase empre selec­
cionaram pessoas brancas. Foram entrevistados deficientes físicos e
mentais e deficientes que sofrem de desiquilíbrios sensórios e per­
turbações emocionais, havendo todavia uma sobre-representação das
primeiras categorias.
Os relatórios apontam as direcções a seguir, na medida em que as
empresas, os deficientes e os serviços especializados estão em cau­
sa. Gostaríamos de sublinhar que estes três grupos poderiam coope­
rar mais estreitamente a fim de melhorar os canais de comunicação.
Terminamos este pequeno prefácio agradecendo a todos os que partici­
param neste esforço comum e especialmente aos grupos de investiga­
ção da Bélgica, da Inglaterra, da Alemanha e dos Países Baixos.
Expressamos também os nossos agradeciemntos ao Dr. Erwin Seyfried
pelo seu muito apreciado trabalho de coordenação.
CEDEFOP, Março de 1992.
Corrado Politi Tina Bertzeletou
Director-adjunto Coordenadora do projecto

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