Dirigindo-se Aquele que é
138 pages
Français

Dirigindo-se Aquele que é , livre ebook

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138 pages
Français

Description

Dirigindo-se Àquele que é constitui o quarto volume das entrevistas que Yvonne Trubert concedeu ao Livre d'IVI, revista da associação Convite à Vida. Através de temas tais como a Saúde, a Água, a Peregrinação, a Paz interior e o Voluntariado, ela propõe a cada pessoa, elementos de reflexão consagrados tanto às mais cotidianas das preocupações, quanto às mais sutis das questões sobre o destino do homem e seu lugar no cosmos.ŠOuvrage en langue portugaise.

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Date de parution 01 octobre 2014
Nombre de lectures 1
EAN13 9782336357287
Langue Français
Poids de l'ouvrage 2 Mo

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Extrait

ela propõe a cada pessoa, elementos de reLexão consagrados
e Seus Ilhos. Assim, a palavra de Yvonne Trubert convida o ser humano a compreender que “Nos amarmos signiIca não apenas
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Yvonne Trubert
Dirigindo-se Àquele que é
Crônicas de um Convite à Vida
VOLUME 4
Dirigindo-se Àquele que é
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Yvonne T
Dirigindo-se Àquele que é
Yvonne Trubert
Dirigindo-se Àquele que é Crônicas de um Convite à Vida VOLUME 4
Direção editorial: Albertine Gentou
Tradução de Beatriz Esteves Gravadas entre 1984 e 1995 paraLe Livre d’IVI, revista da associação Convite à Vida, essas crônicas são extraídas de entrevistas realizadas pela Missão Escrever e por quatro jornalistas: Marie Mignon Gardet, Marie d’Hennezel-Whitechurch, Marie-Hélène - Rose e Albertine Gentou. Fotografias de Yvonne Trubert e da capa: Prisca Leonelli Bibliografia Invités à Vivre, L’Harmattan, 2003 Paris. Convidados a viver, Coletivo, L’Harmattan, 2008ParisInternet www.yvonnetrubert.fr www.invitation-a-la-vie.org/
Vers Celui qui est ©L’Harmattan, 2008 Dirigindo-se Àquele que é ©L’Harmattan, 2014 © L’Harmattan, 2014 5-7, rue de l’Ecole-Polytechnique, 75005 Paris http://www.harmattan.fr diffusion.harmattan@wanadoo.fr harmattan1@wanadoo.fr ISBN : 978-2-343-04479-8 EAN : 9782343044798
Prefácio Saint Éxupéry faz o Pequeno Príncipe dizer: “Só enxergamos bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos”. Sem um despertar da alma, nossos sentidos só podem nos dar, infelizmente, uma percepção aproximada da realidade. Yvonne Trubert, inspiradora, fundadora, animadora incansável da associação Invitation à la Vie (Convite à Vida), hoje reconhecida de interesse geral, nos convida a experimentar uma nova vida seguindo os passos de Jesus Cristo através das três chaves: - A oração cristã (o rosário), que oferece ao homem a possibilidade de unir-se ao divino, obedecendo a esta primeira lei espiritual dada por Moisés e renovada por Jesus: “Amarás o Senhor teu Deus com todo teu coração, com toda tua alma, com todo teu Espírito.” (Mt.22,37) - A harmonização das energias, terapia silenciosa que associa à oração um gestual específico. Ela é praticada em uma pessoa que, para melhoria do seu bem-estar, se põe em estado de entrega, buscando até mesmo fortificar-se por meio de uma purificação. Assim, o harmonizador obedece à segunda lei espiritual: “Ame teu próximo como a ti mesmo”. -As vibrações que, depois de se rezar um terço, constituem um trabalho vocal em grupo, feito na unidade e na harmonia dos sons. Esta prática influencia o equilíbrio cósmico-telúrico e corresponde à terceira lei: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.
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Essas três chaves de vida trazem uma resposta às eternas perguntas do homem: “Quem sou?” “De onde venho?” “Para onde vou?” Para todo médico, e falo nesta posição, a pesquisa da causa da doença é a base de uma terapêutica adaptada. Manter um corpo em plena saúde, permitir que um corpo doente evolua para a cura, é algo que não pode ser feito sem se conhecer o relacionamento desse corpo com suas forças de vida... e de morte. Esta tomada de consciência faz com que todo terapeuta tenha o desejo de se tornar uma testemunha de cura, permitindo que a alma de seu paciente se reabasteça e “viva através do amor que lhe testemunham”. Para conseguir se apropriar desta nova tomada de consciência, é preciso efetuar um esforço pessoal, certamente, mas igualmente coletivo: é a razão pela qual foram formados os grupos de oração de Convite à Vida. Não progredimos sozinhos, mas com os outros. De trinta anos para cá, Yvonne Trubert guiou nossos passos através de uma trilha escarpada, repleta de dificuldades, por meio da acolhida, de escutas, de missões, de peregrinações, de animações, de seminários, a serviço de nossos irmãos de todo este planeta Terra, ateus ou crentes, profanos ou iniciados, sem distinção de raça, de cor, de religião, nem de nível social. É com imensa alegria que eu lhe dedico este prefácio, em reconhecimento à sua fé, à sua coragem e à honra que foi dada tanto ao homem como à mulher de se saber filho ou filha de Deus, irmão ou irmã de Cristo. Doutor Georges Dulaurans
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A Peregrinação A peregrinação não data do início da cristandade, ela existe desde a origem dos tempos. A Bíblia, o Antigo Testamento falam a seu respeito. Todas as festas atuais já eram celebradas na Antiguidade. Tinham nomes diferentes. Na Páscoa, a população judaica ia a Jerusalém para honrar a Deus, lembrando a travessia do mar Vermelho. Enquanto o homem permanecer na Terra, ele terá necessidade de fazer peregrinações: elas representam uma atividade tão importante para o homem quanto beber e comer. O homem precisa se reabastecer, encontrar algo que esqueceu, mas que traz dentro de si. Deus criou maravilhas para que o homem possa usufruí-las. Pela sua origem, o homem sempre desejará refazer a conexão com seu Deus. Posto na cruz para salvar a humanidade, Cristo estabeleceu uma ponte entre uma margem do Jordão e a outra, entre o Antigo e o Novo Testamento. Esta arca da aliança, que simboliza a nova religião e que chamamos de catolicismo, inicialmente devia ser universal. Hoje, como cristãos, nós temos a chance de conhecer a história de Cristo que veio sobre a Terra para nos salvar, e temos essa necessidade de partir em peregrinação. Por vários anos as pessoas peregrinaram muito, principalmente em direção a Jerusalém, esta “cidade da alma” onde cada ser se reabastece e se nutre. Mas chegará um tempo em que não será mais necessário viajar. Bastará rezar “em espírito”, como Cristo nos ensina. Só que por enquanto Ele nos convida a tomar consciência da viagem interior que fazemos ao sair de casa. Sozinho o homem não pode abastecer a si mesmo, principalmente em nossa época; é preciso que ele faça um caminho com os outros, pelos outros. Por que vocês creem
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que íamos aLourdes,Lisieux,Chartres,Santiago de Compostela, mencionando apenas a França, a Europa, senão para fazer essa doação aos outros e à nossa Terra? Em nome do dinheiro, aviltaram a criação de Deus, a qual, numa galáxia, está se vê unida a todos os planetas, a todas as estrelas; destruíram-na totalmente, despojaram-na de sua verdadeira estrutura e de sua beleza. Imaginem esta Terra, e nós, de passagem sobre esta Terra como peregrinos. Deus não nos pede especialmente para “ver”; Ele nos pede para viver a nossa fé, para crer na vida eterna, isto é, para não negligenciar nada sobre esta Terra. Ele nos diz: “Venha beber na fonte”. Temos de nos reabastecer, para também podermos reabastecer os outros. Destruídos, enfraquecidos, diminuídos, temos de nos recarregar o mais frequentemente possível. Vocês sabiam que antes de nomear seus apóstolos, Cristo tinha feito sozinho um longo trabalho de preparação? Vocês creem que Ele tenha ficado em casa com sua plaina? Ele trabalhava, certamente, mas também ia para os lugares preparar os locais aonde iria em seguida, para que os homens depois pudessem ali se reunir e realizar a obra solicitada. Para organizar a vinda de Cristo, o próprio João Baptista fez uma peregrinação e um trabalho de oração e de abnegação total. Sem isso, ele não teria podido batizar Cristo no Jordão. Nada é criado ao acaso. As peregrinações não datam apenas da cristandade, elas existem desde que o mundo é mundo. A partir do instante em que o homem toma consciência de Deus, ele passa a querer se nutrir e se regenerar. Ele segue este caminho extraordinário de deixar tudo por um tempo e de partir com os outros, pois não há peregrinação solitária. Efetivamente, não se trata de isolar-se numa montanha ou num monastério. Repito que, de
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modo algum isto é uma aventura solitária. As almas precisam conviver umas com as outras. Nós nos deslocamos juntos, com um objetivo bem determinado: nos enriquecermos, para enriquecer os outros. A união faz a força: onde rezamos se instala uma força. Quanto mais numerosos nós formos, mais a força da oração é intensa. Eu os convido a fazer este caminho, já é tempo de prepararem o advento do Cristo. Lendo a Bíblia ou a história do Egito, compreendemos que nesta época eles partiam em peregrinação aos milhares. Deus sempre providenciou para que o homem fosse ao encontro do seu reflexo, da sua identidade. Os profetas mostravam o caminho: no Antigo Testamento houve Jacó, Abraão, Elias. As casas onde eles tinham vivido, onde eles tinham permanecido, eram veneradas. Desde o início da era cristã existem milhares de santos: desse modo podemos nos dirigir a eles ou, pelo menos, aos principais dentre eles. Esse lento avanço do peregrino implica na abnegação de si mesmo. Mas o homem esqueceu-se totalmente disso. Ele representa, portanto, um meio de oferecer um sacrifício, não carnal, mas pelo menos financeiro. As etapas, os pontos de encontrode uma peregrinação não são escolhidos ao acaso, assim como no que se refere à igreja Notre-Dame, no centro de Paris. Construíram-na ali, pois embaixo houve muitas outras “Notre-Dame”. Os pontos de acupuntura da Terra, em comunhão e em comunicação com o além, constituem pontos de contato particularmente fortes. Como em nosso corpo, há pontos muito importantes que correspondem a diferentes órgãos. Assim, a peregrinação perpetua não somente a imagem de Deus, mas de Deus em nós, para os outros.
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