Rapport étude en milieu scolaire
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Inégalités cantonales scolaires, sanitaires et sociales dans la région Champagne-ardenne li l li, ii il l i Inégalités cantonales scolaires, sanitaires et sociales dans la région hapagne-ardenne OOBBSSEERRVVAATTOOIIRREE RRÉÉGGIIOONNAALL DDEE LLAA SSAANNTTÉÉ DE CHAMPAGNE-ARDENNE INÉGALITÉS CANTONALES SCOLAIRES, SANITAIRES ET NÉGALITÉS CANTONALES SCOLAIRES SANITAIRES ET SOCIALES DANS LA RÉGION CHAMPAGNE-ARDENNE : IDENTIFICATION DES COLLÈGES LES PLUS EXPOSÉS Juillet 2004 - 1 - Inégalités cantonales scolaires, sanitaires et sociales dans la région Champagne-ardenne li l li, ii il l i Inégalités cantonales scolaires, sanitaires et sociales dans la région hapagne-ardenne Réalisée par l’Observatoire Régional de la Santé de Champagne-Ardenne Financée dans le cadre du FNPEIS Pour le compte de l’Académie de Reims DR MOUSTAPHA DRAMÉ CHEF DE PROJET - 2 - Inégalités cantonales scolaires, sanitaires et sociales dans la région Champagne-ardenne li l li, ii il l i Inégalités cantonales scolaires, sanitaires et sociales dans la région hapagne-ardenne SOMMAIRE INTRODUCTION ................................................................................................. 4 INTRODUCTION OBJECTIFS DE L’ÉTUDE .................................................................................... 7 OBJECTIF GÉNÉRAL................. ...

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- 1 -
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BSERVATOIRE
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NÉGALITÉS CANTONALES SCOLAIRES
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SANITAIRES ET
SOCIALES DANS LA RÉGION CHAMPAGNE
-
ARDENNE
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DENTIFICATION DES COLLÈGES LES PLUS EXPOSÉS
Juillet 2004
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- 2 -
Réalisée par l’Observatoire Régional de la Santé de Champagne-Ardenne
Financée dans le cadre du FNPEIS
Pour le compte de l’Académie de Reims
D
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OUSTAPHA
D
RAMÉ
CHEF DE PROJET
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- 3 -
SOMMAIRE
INTRODUCTION
................................................................................................. 4
OBJECTIFS DE L’ÉTUDE
.................................................................................... 7
O
BJECTIF GÉNÉRAL
........................................................................................... 8
O
BJECTIFS SECONDAIRES
................................................................................. 8
DONNÉES DE CADRAGE
.................................................................................. 9
I
NÉGALITÉS SOCIALES ET DIFFICULTÉS SCOLAIRES
....................................... 10
I
NÉGALITÉS SOCIALES ET ÉTAT DE SANTÉ
..................................................... 13
MÉTHODES
......................................................................................................... 17
L
E CHOIX DE L
UNITÉ GÉOGRAPHIQUE
......................................................... 18
L
E CHOIX DES INDICATEURS
.......................................................................... 19
L
ES MÉTHODES D
ANALYSE STATISTIQUE
..................................................... 21
RÉSULTATS
......................................................................................................... 24
L’
ANALYSE EN COMPOSANTES PRINCIPALES
................................................ 25
L
A CLASSIFICATION ASCENDANTE HIÉRARCHIQUE
..................................... 29
I
DENTIFICATION DES COLLÈGES À RISQUE
.................................................... 46
CONCLUSION
.................................................................................................... 48
RÉFÉRENCES BIBLIOGRAPHIQUES
............................................................ 51
ANNEXES
............................................................................................................. 55
A
NNEXE
1 : L
ISTE DES CANTONS DE LA RÉGION
.......................................... 56
A
NNEXE
2 : L
ISTE DES INDICATEURS
............................................................. 60
A
NNEXE
3 : C
ARTE DES CANTONS DE LA RÉGION
........................................ 63
A
NNEXE
4 : C
ORRESPONDANCE CANTONS
/
COLLÈGES
............................... 64
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- 4 -
INTRODUCTION
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La situation socioéconomique d’une région est souvent révélatrice de sa situation
sanitaire. L’étude réalisée par l’Observatoires Régional de la Santé de Champagne-
Ardenne sur les inégalités infra régionales, a mis en évidence une corrélation positive
entre facteurs sociaux et état de santé des populations. Les populations les plus
pauvres sont les plus vulnérables sur le plan sanitaire
[1]
. Cette pauvreté influe de
façon négative sur les résultats scolaires des enfants. En effet, les enfants pauvres
connaissent des difficultés scolaires nettement plus fortes que le reste de la population
scolarisée
[2]
. Les inégalités sociales devant la scolarisation demeurent fortes, encore
aujourd’hui
[3]
. Plusieurs études semblent montrer que « vivre en milieu défavorisé
augmente considérablement le risque d’échec scolaire »
[4, 5]
. Parmi les critères retenus
par le Ministère de l’Éducation Nationale comme déterminants du niveau de difficulté
scolaire au sein d’une académie, nous retrouvons : une forte proportion d’ouvriers ou
de chômeurs et une forte proportion d’étrangers. L’académie de Reims se situe au 5
ème
rang national des académies qui ont le plus de difficultés. Ces critères
socioéconomiques apparaissent comme des prédicteurs de mauvaises performances
scolaires avec un fort taux de retard à l’entrée en sixième, de faibles taux de réussite au
BEP et au baccalauréat, de faibles proportions d’élèves arrivant en enseignement
supérieur, de forts taux de sorties (d’école) sans qualification, … L’académie de Reims
– comme la plupart des académies du nord et de l’est – demeure une zone où les
indicateurs sanitaires sont moins bons que les moyennes françaises : taux mortalité
(générale, prématurée évitable) plus importants, taux de morbidité plus élevée
(alcoolisme, suicide, …), espérance de vie plus faible, …
[6]
La présence de mauvais indicateurs sanitaires témoignent de l’existence de problèmes
socioéconomiques car les personnes les plus pauvres et exclues sont plus souvent
exposées que le reste de la population aux risques d’atteinte de la santé ; ces personnes
se retrouvent dans un cercle vicieux constitué d’une cascade de problèmes sociaux,
sanitaires et existentielles qui amoindrissent leur chance d’insertion professionnelle
[7].
Les enfants évoluant dans de tels milieux sont plus vulnérables que les autres en terme
d’état de santé et de performances scolaires.
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Nous chercherons à travers ce travail à :
Vérifier la relation entre « Précarité et exclusion – État de santé – Performances
scolaires » ;
Cibler les cantons les plus vulnérables ;
Identifier les collèges qui accueillent en majorité les élèves de ces cantons.
L’identification de ces collèges aidera les autorités compétentes à mettre en place des
actions ciblées de lutte contre la précarité et l’exclusion d’une part, et d’autre part
d’asseoir des programmes de dépistage, de prévention et de prise en charge
accompagnée
de
certains
problèmes
médicaux
(troubles
sensoriels,
troubles
comportementaux, maladies respiratoires, …)
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OBJECTIFS DE L’ÉTUDE
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BJECTIF GÉNÉRAL
L’objectif général de cette étude est de déterminer les secteurs éducatifs, sociaux et
sanitaires à risque.
Pour cela, il sera nécessaire de réaliser une typologie des cantons et de déterminer les
bassins de recrutement des collèges (à risque) de la région Champagne-Ardenne.
O
BJECTIFS SECONDAIRES
Cette étude pourra permettre de :
Redéployer les moyens de prévention et de dépistage d’un certain nombre de
problèmes sociaux (lutte contre la précarité et l’exclusion sociale) et
sanitaires (développement
psychomoteur,
troubles
sensoriels,
troubles
nutritionnels, …) sur les secteurs identifiés, afin d’optimiser le rendement
scolaire ;
Mettre en place une politique d’éducation pour la santé, renforcée sur les zones
à risque ;
Favoriser la mise en place d’un réseau entre acteurs de santé, travailleurs
sociaux et professionnels de l’éducation nationale.
  • Univers Univers
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  • Presse Presse
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  • BD BD
  • Documents Documents