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SNCF : des retraites doublées
grâce à la solidarité
A la SNCF, la retraite se prend à 55 ans, voire même 50 ans pour les agents de
conduite. Pendant longtemps, la pénibilité du travail justifiait ce traitement
particulier. Mais, désormais, le pilotage est souvent automatisé et le temps de
travail est, pour certains, bien inférieur aux 35 heures.
A contre-courant des réformes, les retraites des cheminots ont même connu un
bon coup de pouce. En 15 ans, elles ont été revalorisées de 20% de plus que
l’inflation, soit bien mieux que dans le privé.
Or, la SNCF ne peut pas se payer un tel régime : les cotisations vieillesse des
employés et de l’employeur couvrent seulement 37 % des prestations versées.
C’est alors la solidarité nationale qui est mise à contribution. Non seulement
près de 400 millions d’euros sont puisés chaque année dans les caisses des
autres régimes de retraite mais, en plus, l’Etat – donc le contribuable – verse la
bagatelle de 2,6 milliards d’euros. Autrement dit, 1% de l’impôt payé par les
Français sert uniquement à préserver les retraites privilégiées de la SNCF. i
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