Gaiola Do Anjo
135 pages
Português

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Description

De volta ao covil do diabo, estou à mercê de um homem que me fascina e me apavora, um assassino seguro cuja obsessão por mim está crescendo a cada dia. Nikolai Molotov é tanto meu predador quanto meu protetor, sua enorme casa blindada é meu porto seguro e minha gaiola dourada.

Se eu pudesse resistir ao seu toque letalmente sedutor... ou lutar contra seu domínio crescente em meu coração e mente. Porque não importa o quão fundo eu mergulhe no enigma de seu passado, ainda não sei a resposta para a pergunta mais crucial:

Quão perigoso é o amor dele por mim?

Nota: esta é a conclusão da história de Nikolai e Chloe.

Sujets

Informations

Publié par
Date de parution 11 janvier 2022
Nombre de lectures 1
EAN13 9781631427077
Langue Português

Informations légales : prix de location à la page 0,0250€. Cette information est donnée uniquement à titre indicatif conformément à la législation en vigueur.

Extrait

GAIOLA DO ANJO


A OBSESSÃO MOLOTOV: LIVRO 2


ANNA ZAIRES

♠ MOZAIKA PUBLICATIONS ♠
CONTENTS



Capítulo 1

Capítulo 2

Capítulo 3

Capítulo 4

Capítulo 5

Capítulo 6

Capítulo 7

Capítulo 8

Capítulo 9

Capítulo 10

Capítulo 11

Capítulo 12

Capítulo 13

Capítulo 14

Capítulo 15

Capítulo 16

Capítulo 17

Capítulo 18

Capítulo 19

Capítulo 20

Capítulo 21

Capítulo 22

Capítulo 23

Capítulo 24

Capítulo 25

Capítulo 26

Capítulo 27

Capítulo 28

Capítulo 29

Capítulo 30

Capítulo 31

Capítulo 32

Capítulo 33

Capítulo 34

Capítulo 35

Capítulo 36

Capítulo 37

Capítulo 38

Capítulo 39

Capítulo 40

Capítulo 41

Capítulo 42

Capítulo 43

Capítulo 44

Capítulo 45

Capítulo 46

Capítulo 47

Capítulo 48

Capítulo 49

Capítulo 50

Capítulo 51

Capítulo 52

Capítulo 53

Capítulo 54

Capítulo 55

Capítulo 56

Capítulo 57

Capítulo 58


Trecho de Mais Sombrio que o Amor, de Anna Zaires e Charmaine Pauls

Trecho de Seu Acessório Perfeito, de Misha Bell

Sobre a Autora
Copyright © 2021 Anna Zaires & Dima Zales
Título original: Angel’s Cage
www.annazaires.com/book-series/portugues/


Tradução: Nany
Preparação de Texto: Vania Nunes


Capa: The Book Brander
thebookbrander.com


Fotografia: The Cover Lab


Esta é uma obra de ficção. Seu intuito é entreter as pessoas. Nomes, personagens, lugares e acontecimentos descritos são produtos da imaginação da autora. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é mera coincidência.
Esta obra segue as regras da Nova Ortografia da Língua Portuguesa.


Todos os direitos reservados.
É proibido o armazenamento e/ou a reprodução de qualquer parte dessa obra, através de quaisquer meios — tangível ou intangível — sem o consentimento escrito da autora.
A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na lei n°. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.


Zaires, Anna/Zales, Dima


Covil do Diabo, de Anna Zaires & Dima Zales. Tradução: Nany. 1ª edição. Rio de Janeiro, BR, 2021.


Publicado por Mozaika Publications, por Mozaika LLC www.mozaikallc.com


e-ISBN: 978-1-63142-707-7
ISBN: 978-1-63142-708-4
1


CHLOE

Estou de volta. De volta ao covil do diabo.
O pensamento circula pela minha mente atordoada pela dor enquanto o carro para na frente da mansão ultramoderna de Nikolai na montanha. Um homem e duas mulheres em uniforme de hospital – presumivelmente a equipe médica que Nikolai mencionou – estão esperando por nós na entrada com uma maca. Atrás deles está Alina, irmã de Nikolai, seu lindo rosto pálido e preocupado.
Registro tudo isso apenas de passagem. Todos os meus sentidos são consumidos pelo homem me segurando possessivamente em seu colo.
Nikolai Molotov.
O próprio diabo.
Seus braços poderosos estão em torno de mim, me protegendo contra seu grande corpo, e mesmo que eu tenha acabado de vê-lo matar dois homens, não posso deixar de sentir conforto com seu toque, seu calor, seu perfume familiar de cedro e bergamota. Seu gosto permanece na minha língua, meus lábios latejando com seu beijo, e por mais que eu queira negar, o medo não é a única emoção apertando a boca do meu estômago com o pensamento de ele me manter aqui contra a minha vontade.
— Só mais alguns segundos, zaychik — ele murmura, alisando meu cabelo para trás, e um arrepio percorre meu corpo quando meus olhos encontram seu olhar brilhante de tigre.
Eu posso ver o monstro por baixo de sua bela fachada. Agora está claro como o dia.
Pavel salta do carro primeiro, abrindo a porta para nós, e uma onda de tontura me atinge quando Nikolai sai, me segurando apertada contra seu peito. Embora ele seja cuidadoso, o movimento envia uma pontada de dor nauseante pelo meu braço, e os picos das montanhas distantes giram em um círculo nauseante na minha visão enquanto ele gentilmente me coloca na maca.
Fechando os olhos com força, concentro-me em respirar e não desmaiar enquanto sou levada para dentro da casa, com Nikolai bradando ordens para a equipe médica enquanto fala em russo para Alina e Lyudmila. Presumo que ele esteja explicando o que aconteceu, mas estou com muita dor para me importar, de qualquer maneira.
Nunca levei um tiro antes e não é divertido.
Quando abro os olhos em seguida, estou no meu quarto, com o médico e sua equipe sobre minha maca. Em segundos, um intravenoso é preso ao meu braço esquerdo e estou conectada a vários monitores. Não tenho ideia de onde veio todo esse equipamento médico, mas meu quarto parece ter sido transformado em um quarto de hospital.
O médico, já de uniforme e máscara cirúrgica, pergunta se sou alérgica a látex ou a qualquer medicamento enquanto calça um par de luvas.
— Não — resmungo, e uma das enfermeiras coloca um saco com líquido no topo do suporte de soro. Imediatamente, uma agradável moleza se espalha por mim, fazendo minhas pálpebras pesarem.
A última coisa que vejo antes que o mundo desapareça é Nikolai parado no canto do quarto, seus olhos dourados focados em mim com intensidade feroz. Ainda há uma mancha escura em sua bochecha – sangue do homem que ele torturou para obter respostas – mas com o doce alívio da anestesia se espalhando por minhas veias, não posso evitar o sorriso fraco que curva meus lábios.
Vou mantê-la segura , disse ele, e enquanto a escuridão me reclama, eu acredito nele.
Ele vai me manter a salvo de todos, exceto dele mesmo.
2


NIKOLAI

Minha irmã me intercepta assim que saio do quarto de Chloe. Ela deve ter ficado parada no corredor o tempo todo.
— Como ela está?
— Ela vai viver, não graças a você. — Meu tom é áspero, mas não dou a mínima.
É culpa de Alina estarmos nessa bagunça. Ela disse a Chloe que matei nosso pai. Ela deu a ela as chaves do carro, permitindo que ela fugisse.
Com as minhas palavras, Alina sente o golpe, mas mantém sua posição. Seu rosto ainda está pálido e inchado, mas seus olhos verdes estão claros e ela não cheira mais a um coquetel de drogas. — Quero dizer, qual é a condição dela? O que o médico disse?
Eu suspiro, passando a mão pelo meu cabelo.
— Ela teve sorte. A bala passou direto por seu braço, quase roçando o osso. Ela perdeu uma boa quantidade de sangue, mas não o suficiente para exigir uma transfusão. Ela também tem uma torção no tornozelo. Fora isso, ela está apenas machucada e toda arranhada.
— Kolya... — Minha irmã parece mais miserável do que nunca. — Eu realmente sinto muito. Eu não sabia sobre...
— Pare. — Não estou com vontade de ouvir suas desculpas e justificativas. Ela pode não saber sobre os assassinos que estão caçando Chloe, mas isso não desculpa o que ela fez. Nem o fato de que ela estava doidona com seus remédios. Antes de dizer algo do qual vou me arrepender, pergunto: — Onde está Slava?
— Lyudmila o levou para visitar os guardas. Pedi a ela para mantê-lo fora do caminho por enquanto, dado... você sabe. — Ela acena em direção à porta de Chloe.
— Bem pensado. — Sei que não deveria superproteger meu filho, mas estou estranhamente relutante em expô-lo às realidades brutais de nossa vida, como nosso pai fez comigo. Caçar e pescar são uma coisa – estou feliz por ter Pavel ensinando isso a Slava, junto com outras habilidades essenciais para a vida – mas prefiro que ele não veja sua tutora coberta de sangue.
Ele aprenderá o que significa ser um Molotov eventualmente, mas não agora.
Alina parece aliviada com o meu elogio.
— Então, o que aconteceu? — ela pergunta, me seguindo enquanto eu vou para o meu quarto. — Quem enviou os assassinos atrás dela?
— É uma longa história. — Uma que ainda estou digerindo. — Basta dizer que ela ainda está em perigo.
Alina agarra minha manga, me fazendo parar. — Então você não...?
— Sim. — Eu coloquei uma bala no cérebro de um dos assassinos e feri o outro tanto que ele morreu pouco depois, mas não antes de eu arrancar um nome dele.
Um nome que ainda estou tentando entender.
Minha irmã me olha com uma carranca gravada em sua testa.
— Mas você acha que há mais vindo.
— Estou certo disso.
— Por quê? Quem é ela, Kolya?
— É isso que pretendo descobrir.
Saindo de seu domínio, entro no meu quarto e fecho a porta.



* * *
Embora Chloe ainda esteja apagada, estou ansioso para voltar para ela, então, rapidamente tomo banho e me troco. Em seguida, envio uma mensagem para Konstantin, atualizando-o sobre o que descobri e pedindo a sua equipe de hackers para investigar o homem que o assassino nomeou seu empregador.
Tom Bransford.
O candidato à presidência que pode ser o pai de Chloe.
Ela não sabe essa última parte ainda, e não sei se devo dizer algo sobre minhas suspeitas até ter uma prova mais concreta. No momento, as evidências são circunstanciais, na melhor das hipóteses, e se eu estiver errado, Chloe terá ainda mais motivos para pensar que sou um monstro pervertido.
O que eu sou. Eu só não quero que ela pense dessa forma sobre mim.
Meu peito aperta quando eu imagino o sorriso doce e radiante que ela me deu antes de as drogas na intravenosa tomarem conta. Eu quero mais disso, não o olhar vazio e aterrorizado que ela tinha na floresta quando eu vim em sua direção, arma na mão, tendo matado um de seus agressores e ferido o outro.
Nunca mais quero ver aquela expressão em seu rosto.
Alina não está mais lá quando saio para o corredor e corro de volta para o quarto de Chloe. Eu sei que ela está bem com o médico e as enfermeiras cuidando dela, mas não posso evitar a ansiedade que me atormenta a cada momento em que ela está fora da minha vista. Ela chegou tão perto de morrer. Se eu tivesse aparecido alguns minutos depois, se a equipe de Konstantin não tivesse sido capaz de hackear o satélite da Agência Nacional de Segurança para achar sua localização exata, se a bala tivesse perfurado seu corpo alguns centímetros à esquerda – há um número infinito de maneiras que isso poderia ter acontecido de forma

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